Homem flagrado com 24 aves silvestres usava pássaros como “isca” em SP
Morador de Álvares Machado, no interior, não tinha autorização para manter pássaros nativos. No total, ele foi multado em R$ 13 mil
atualizado
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São Paulo — Um homem flagrado com 24 aves silvestres foi multado em R$ 13 mil pela Polícia Militar Ambiental em Álvares Machado, interior de São Paulo, nessa terça-feira (12/11). Segundo a equipe de patrulhamento, ele usava dois pássaros como “isca” para atrair outras presas. Após o flagrante, todas as aves foram soltas na natureza.
As irregularidades foram descobertas durante vistoria dos policiais ambientais pela região. Na área externa de uma casa, eles notaram várias gaiolas penduradas. Abordado, o morador, um homem de 59 anos, negou que fosse criador amador de pássaros, confirmando a falta de autorização para manter as aves nativas.
No local foram encontrados quatro curiós, quatro canários-da-terra, 11 coleirinhos-papa-capim, um trinca-ferro, dois cambacicas, um pássaro-preto, um tiziu, um sabiá-barranco e um bigodinho. Foram apreendidos quatro alçapões, 24 gaiolas, uma gaiola batedeira e uma armadilha.
Segundo a Polícia Ambiental, o tiziu e o canário-da-terra eram usados como “chama” ou isca — ou seja, as aves ficam cantando em uma gaiola, ao lado de um alçapão com comida. Atraídos pelo canto, outros pássaros entram no alçapão e acabam presos.
O homem foi multado em R$ 12 mil por ter por ter em cativeiro espécimes da fauna silvestre sem autorização e em R$ 1 mil por utilizar as aves nativas como “chama”.
Todos os pássaros foram soltos em seu habitat natural. As gaiolas e os alçapões foram destruídos. O homem responderá criminalmente pelos atos.
Rede de pesca
Em outra operação, a Polícia Ambiental apreendeu uma rede de pesca em um trecho do Rio Paranapanema na Usina Hidrelétrica de Capivara, em Taciba, também no interior, na segunda-feira (11/11).
A rede recolhida tem 300 metros de comprimento, 1,5 metros de altura e malhas 80 milímetros e estava disposta no ambiente aquático. Os peixes capturados foram devolvidos ao rio.
Não foi possível identificar o dono da rede, que foi encaminhada à sede da Polícia Ambiental em Presidente Prudente.