Homem escapa por pouco de atropelamento após batida com ambulância
Um poste “impediu” um atropelamento na avenida da zona leste. Trecho registrou outros acidentes recentes e até uma morte. Veja vídeo
atualizado
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São Paulo — Um pedestre escapou por pouco de um atropelamento na Avenida Inconfidência Mineira, no bairro Aricanduva, zona leste de São Paulo, na manhã da última quarta-feira (27/11). Após uma ambulância colidir com um carro no cruzamento com a Rua Mataripe, um semáforo “impediu” que o homem fosse atingido por um dos veículos. Veja:
As imagens mostram uma ambulância passando pelo cruzamento colidindo com um carro que descia a avenida. Em seguida, o homem que quase foi atingido atravessa a rua rapidamente, na faixa de pedestres, após o susto.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), policiais militares foram acionados para atender a ocorrência. No local, viram um veículo colidido contra uma ambulância.
Segundo a pasta, os condutores foram socorridos a hospitais da região. Não há informações sobre o estado de saúde dos motoristas.
O caso foi registrado como colisão no 69° DP (Teotônio Vilela), que solicitou perícia ao local.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o acidente ocorreu por volta das 8h05 e provocou ocupação total da via, atingindo um semáforo. Agentes acompanharam a ocorrência e liberaram a rua para tráfego às 12h22.
Avenida perigosa
Segundo relatos nas redes sociais, esta é a segunda batida entre um veículo e uma ambulância no mesmo cruzamento em pouco mais de um mês. De acordo com a SSP, o caso foi registrado como colisão pela delegacia eletrônica e encaminhado ao 41º DP (Vila Rica).
Na ocasião, a vítima informou que havia parado no sinal vermelho quando a ambulância seguia pela via contrária e colidiu contra a lateral do carro da vítima. Posteriormente atingiu um veículo Ford/Fiesta. As investigações seguem para esclarecer os fatos.
A pasta informou ainda sobre a morte de um homem de 71 anos em outro trecho da mesma avenida, em 8 de novembro, há três semanas. Ele teria sido atropelado por um ônibus.
O motorista, de 44 anos, alegou não ter visto o homem. Ele realizou o teste do bafômetro, que não constatou embriaguez. O condutor estava na velocidade indicada para a via.
O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor e atropelamento, também no 69º DP (Teotônio Vilela).