Homem é procurado após jogar rojão na casa de vereador na Grande SP
Vereador diz que o ataque pode ter relação com um vídeo gravado por ele denunciando um furto na UBS de Mogi das Cruzes. Polícia investiga
atualizado
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São Paulo — A Polícia Civil de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, procura por um suspeito de arremessar um rojão na casa do vereador Felipe Lintz (PL), na noite da última terça-feira (7/1).
Nas redes sociais, o parlamentar disse que, por volta das 21h48, um homem passou de moto no local e depois de sete minutos, ao se certificar que era mesmo a casa do vereador, jogou um rojão aceso dentro do imóvel.
Ainda de acordo com Felipe, próximo ao local da explosão, o sobrinho dele, de dois anos, dormia dentro do carro e acordou assustado. O ocorrido também deixou a filha do vereador, de dois anos, chorando “por mais de uma hora”.
O parlamentar liga o ocorrido a um vídeo que havia feito horas antes na UBS do bairro Botujuru, denunciando um furto:
“Fiz o vídeo, publiquei, então, provavelmente possa ter relação com essa denúncia que eu fiz”. Felipe Lintz disse ainda que a ação “provavelmente possa ter relação até com a fiscalização, com a vistoria da Guarda Municipal que eu estou fazendo em relação à antiga gestão da nossa cidade, do ex-prefeito da nossa cidade”.
A assessoria de imprensa do vereador informou à reportagem que Felipe que todos os familiares estão bem e que ele procura por novos endereços para morar.
Apesar da alegação do vereador, em entrevista ao Metrópoles, o delegado da seccional de Mogi das Cruzes, Waldir Antônio, afirmou que até o momento não há indícios de que o ataque tenha qualquer motivação política ou tenha sido planejado.
“Por hora, não há nada de concreto que indique algo, além do rojão. O que nós temos até aqui são informações prestadas por ele [vereador]”, afirmou o delegado.
Ainda de acordo com o investigador, as autoridades estão buscando identificar o suspeito, mas esbarraram na qualidade da imagem obtida até o momento.
De acordo com o delegado, após encontrar o suspeito poderão ser confirmadas as intenções do ocorrido e concluir se há uma motivação política ou não.
O Metrópoles procurou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) para mais detalhes da investigação, mas até o momento não obteve retorno. Espaço segue em aberto.