Homem diz à polícia que esquartejou pedreiro para “mostrar respeito”
Homem de 26 anos afirmou que discussão ocorreu após ele ter repreendido a vítima, que estava ‘cantando’ uma mulher casada em bar de Mongaguá
atualizado
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São Paulo – O homem de 26 anos que foi preso após esquartejar e atear fogo no corpo de um pedreiro na cidade de Mongaguá, no litoral de São Paulo, disse à polícia que cometeu o crime para mostrar respeito e medo para quem visse o ocorrido. Segundo ele, a vítima estaria “cantando” uma mulher casada.
O criminoso confessou que usou oito tipos de facas para desmembrar o corpo de Bruno Rodrigues na madrugada do último domingo (1º/10), na casa onde os dois moravam, na Avenida Governador Mário Covas Jr., no bairro Itaóca.
Segundo o portal g1, ele disse que conheceu a vítima na praia e que Bruno o ofereceu um emprego como pedreiro, além de estadia, com comida e bicicleta para locomoção. Segundo o suspeito, ele se mudou para o litoral paulista para fugir de integrantes de uma facção criminosa.
Na noite de sábado (30/9), os dois saíram para beber em um bar, onde Bruno se aproximou de uma mulher casada. O suspeito o repreendeu pela atitude e os dois discutiram ao voltar para casa.
Na discussão, a vítima teria avançado com uma faca na direção dele, que chutou o objeto, conseguiu pegá-lo e o esfaqueou em seguida. Após perceber que Bruno estava morto, o suspeito usou oito facas diferentes para desmembrá-lo.
De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito colocou algumas roupas próximas a um colchão e ateou fogo para que o corpo e o imóvel fossem queimados. Após o início do incêndio, o criminoso fugiu do local e descartou as armas em um córrego.
O criminoso foi encontrado na Avenida Monteiro Lobato, no bairro Balneário Santa Eugênia. Ao ser abordado, ele confessou o crime e foi preso em flagrante homicídio, destruição, subtração e ocultação de cadáver.
A PM investiga ainda se outras pessoas participaram do crime. Três facas e uma lâmina foram encontradas e encaminhadas à perícia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como destruição, subtração, ocultação de cadáver e homicídio na Delegacia Sede de Mongaguá.