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Homem arremessado de capô de carro em movimento é ex de motorista

O ex-casal discutiu no hipermercado em que a motorista trabalha. Lá, o homem ficou abalado emocionalmente e subiu no capô do carro

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Imagem colorida de carro preto batendo em mureta. Um homem estava no capô do carro, dirigido por uma mulher, sua ex, acabou arremessado em rodovia - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de carro preto batendo em mureta. Um homem estava no capô do carro, dirigido por uma mulher, sua ex, acabou arremessado em rodovia - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — O homem de 22 anos arremessado do capô de um carro que trafegava pela Rodovia Anhanguera, na tarde desta segunda-feira (4/11), no trecho de Campinas, interior de São Paulo, é ex-namorado da mulher que dirigia o veículo.

Segundo boletim de ocorrência obtido pelo Metrópoles, os dois tiveram um desentendimento momentos antes, quando o homem foi ao hipermercado em que a mulher de 29 anos trabalha.

Em depoimento aos policiais, a motorista contou que, após a discussão, o ex-companheiro ficou em um “estado emocional muito alterado” e subiu no capô de seu carro. Ela, então, continuou dirigindo até que, em um trecho da Rodovia Anhanguera, perdeu o controle do veículo e bateu na mureta da estrada.

A motorista disse às autoridades que o acidente aconteceu por ter a visão dificultada pelo homem. Quando a condutora apresentou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) aos policiais, os agentes viram que o documento estava vencido.

Motoristas que trafegavam pelo local no momento do ocorrido filmaram a situação. Pelas imagens, é possível ver a vítima em cima do capô, enquanto a mulher dirige o carro com uma velocidade considerável pela faixa da esquerda.

Veja:

Com o impacto da batida, é possível ver o homem sendo arremessado para a marginal. Ainda de acordo com os registros policiais, ele foi atendido e encaminhado à UPA Padre Anchieta, onde permanece em observação.

Os policiais militares rodoviários foram acionados e, ao chegarem ao local, constataram que a mulher transitava com a carteira de habilitação vencida há mais de 30 dias.

O caso foi registrado pelo 8° DP de Campinas como lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e dirigir sem permissão ou habilitação.

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