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Sobrevivente de Hiroshima, Takashi Morita morre aos 100 anos em SP

Takashi Morita tinha 21 anos quando foi vítima da bomba de Hiroshima no Japão, em 1945, e havia completado 100 anos em abril deste ano

atualizado

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USP Imagens / Marcos Santos
imagem colorida mostra homem de cabelos brancos. ele usa óculos e é japonês.
1 de 1 imagem colorida mostra homem de cabelos brancos. ele usa óculos e é japonês. - Foto: USP Imagens / Marcos Santos

São Paulo — Morreu nesta segunda-feira (12/8), em São Paulo, Takashi Morita, sobrevivente da bomba atômica que atingiu a cidade de Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Em abril deste ano, Morita completou 100 anos e dedicou os últimos anos da sua vida para fazer palestras contra armas nucleares.

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Sobrevivente da bomba se tornou patrono de Etec em São Paulo em 2011
Abalado pelo horror da bomba, Takashi Morita se tornou pacifista e passou os últimos anos fazendo palestras contra o uso de armas nucleares
Takashi Morita foi sobrevivente da bomba atômica
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Takashi tinha 21 anos e era policial militar quando foi atingido pela bomba

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Sobrevivente da bomba se tornou patrono de Etec em São Paulo em 2011

USP Imagens / Marcos Santos
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Abalado pelo horror da bomba, Takashi Morita se tornou pacifista e passou os últimos anos fazendo palestras contra o uso de armas nucleares

Arquivo Pessoal
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Takashi Morita foi sobrevivente da bomba atômica

USP Imagens / Marcos Santos

Uma cerimônia de despedida e seu sepultamento serão realizados nesta terça-feira (13/8) para familiares e amigos no cemitério Congonhas, na zona sul da capital paulista .

“Nossa família agradece por seu apoio durante este momento de grande comoção. Aos familiares e amigos, Takashi Morita (1924-2024)”, diz o convite enviado pela família.

Vítima de bomba nuclear

Takashi Morita tinha 21 anos e acabado de voltar para Hiroshima, sua cidade natal, quando foi atingido pela bomba atômica lançada pelos americanos em agosto de 1945.

Após sobreviver ao episódio, o então policial militar decidiu que precisava lutar para que a cena não voltasse a se repetir.

Anos mais tarde, quando veio morar no Brasil, Morita criou uma associação dos sobreviventes da bomba atômica. Com a instituição, ele conseguiu que o governo japonês pagasse pelos cuidados médicos de sobreviventes que estavam no Brasil.

“Takashi Morita nos deixa um legado imensurável de harmonia e paz, e saber perdoar os nossos inimigos. Lutou na guerra e testemunhou o ataque nuclear de Hiroshima. E sempre ensinou que guerra nunca mais. Queremos paz”, diz André Lopes Loula, professor da Etec que leva o nome de Morita.

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