Queda de helicóptero na zona oeste de SP deixa 4 mortos
Helicóptero que decolou do Guarujá, no litoral paulista, caiu na tarde desta sexta-feira (17/3), na Barra Funda, zona oeste da capital
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo – Um helicóptero de pequeno porte caiu na Barra Funda, bairro da zona oeste da capital paulista, por volta das 14h30 desta sexta-feira (17/3). De acordo com o Corpo de Bombeiros, os quatro homens que estavam na aeronave, incluindo o piloto, morreram.
A queda do helicóptero ocorreu no terreno de uma fábrica têxtil desativada, na esquina das ruas Pedro Luís Alves Siqueira e James Holland. A aeronave levantou voo de um heliponto numa marina no Guarujá, cidade do litoral sul paulista, onde os tripulantes haviam ido almoçar.
Os bombeiros enviaram nove viaturas para o local, onde encontraram o helicóptero totalmente destruído. Os corpos já foram identificados, mas as autoridades ainda não divulgaram os nomes das vítimas. Três são de São Paulo e uma do Rio de Janeiro.
O helicóptero de prefixo PR-PGC é operado pela empresa de táxi aéreo Helimarte e tem capacidade para quatro pessoas, incluindo o piloto. Ele pousaria no Campo de Marte, na zona norte da capital, a poucos quilômetros do local do acidente.
“A aeronave está completamente destroçada, e as quatro vítimas foram encontradas caídas do lado de fora”, relata o major Yuri Moraes, subcomandante do Corpo de Bombeiros. Pouco antes da queda, o piloto já teria comunicado ao controle do Campo de Marte que faria o pouso.
As causas do acidente vão ser apuradas pela perícia. O Corpo de Bombeiros descarta que a aeronave estivesse levando mais peso do que o permitido.
Testemunhas relatam ter visto a aeronave perder altura, bater em uma árvore e cair no terreno da fábrica desativada. Na hora do acidente, apenas o zelador estava no local.
O porta-voz da Defesa Civil de São Paulo, Robson Bertoloto, acredita que o piloto tenha tentado fazer um pouso forçado no terreno por causa de alguma falha na aeronave.
“Provavelmente, o piloto, em um ato heroico, tentou desviar das marginais e dos prédios e fazer um pouco forçado”, disse Bertoloto.