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Guarujá teve vazamento de esgoto após “surto de virose”, diz Sabesp

Vazamento de esgoto aconteceu na Praia da Enseada na quinta (2/1), três dias depois do início do “surto de virose”

atualizado

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1 de 1 praia da enseada- guarujá - Foto: Wikicommuns

São Paulo — A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) confirmou ao Metrópoles, neste sábado (4/1), que houve um extravasamento de esgoto na praia da Enseada, no Guarujá, no litoral paulista.

O vazamento, no entanto, teria ocorrido na quinta-feira (2), após o início do aumento de casos de viroses na cidade. A companhia nega que isso tenha relação com o problema de saúde.

Desde o último fim de semana (29/1), turistas e moradores relataram pelas redes sociais estarem sofrendo problemas de intoxicação após passar o feriado do Ano-Novo na cidade. A maioria deles diz ter sofrido com sintomas gastrointestinais, como diarreias, vômitos, dores no corpo e enjoo.

A praia da Enseada é uma das duas praias da cidade que está com a classificação de imprópria para banho pelo Boletim de Balneabilidade da Cetesb desde o dia 29 de dezembro.

Pedido da Prefeitura

Na última sexta-feira (3/1), a Prefeitura do Guarujá pediu para que a Sabesp investigue possíveis despejos irregulares de esgoto em praias da cidade. A companhia disse que prestou os esclarecimentos necessários à Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Além disso, ressaltou que “as fortes chuvas podem sobrecarregar o sistema devido à entrada irregular de água pluvial, já que o sistema não foi projetado para essa finalidade”. Na quinta-feira (2), quando aconteceu o extravasamento, não havia chovido.

Outras cidades do litoral paulista, sobretudo na baixada santista, também relataram o aumento nos casos de viroses. Foram registrados o mesmo problema em locais como Santos, Praia Grande e Itanhaém.

“Surto de virose”

O aumento no número de casos de viroses no Guarujá começou no último fim de semana de 2024 e chegou a afetar o abastecimento de medicamentos na cidade.

Contatadas pelo Metrópoles, duas farmácias do centro relataram falta de remédios para enjoo e água mineral entre os dias 31 e 1º devido à explosão da demanda. O surto também aumentou a procura por atendimento médico e lotou hospitais e prontos-socorros.

Para atender o número de pacientes, a Secretaria Municipal de Saúde precisou ampliar o horário de atendimento em três Unidades Básicas de Saúde, que estão abertas de 7h às 22h. As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) continuam funcionando 24 horas.

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