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Guarujá: PM mata homem identificado como indigente com tiro de fuzil

Ação da PM ocorreu na tarde de segunda-feira (31/7), na periferia do Guarujá; segundo os policiais, suposto indigente estava armado

atualizado

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Em foto colorida policial da Rota, de costas, observa favela enquanto segura um fuzil - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorida policial da Rota, de costas, observa favela enquanto segura um fuzil - Metrópoles - Foto: Divulgação/Rota

São Paulo — Policiais militares mataram com tiros de fuzil e pistola um homem identificado como indigente durante uma perseguição na tarde da última segunda-feira (31/7), no bairro Sítio Conceiçãozinha, no Guarujá, cidade do litoral paulista.

Segundo boletim de ocorrência obtido pelo Metrópoles, registrado pelos PMs, o suposto morador de rua “carregava uma mochila nas costas e certo volume na cintura” e “passou a correr” ao perceber a chegada da viatura policial.

Três policiais desembarcaram do carro e perseguiram o suspeito dentro de uma mata até “um beco sem saída”. Um dos soldados disse ter ouvido um disparo de arma de fogo, que foi revidado pelos policiais. Houve um tiro de fuzil e dois de pistola .40. O suspeito morreu no local.

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PM declara luto pela morte de Patrick Bastos Reis, policial da Rota morto no Guarujá
PM da Rota Patrick Bastos Reis baleado e morto durante patrulhamento no Guarujá
Policiais da Rota baleados no Guarujá foram socorridos no Pronto Atendimento Municipal da Rodoviária
Policial da Rota é morto em Guarujá
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Policiais da Rota baleados no Guarujá foram socorridos no Pronto Atendimento Municipal da Rodoviária

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Ainda segundo o relato dos policiais, o suposto indigente portava um revólver calibre .38 e carregava dentro da mochila um tablete de maconha, um rádio de comunicação, uma faca e uma balança de precisão, que costuma ser usada para pesar drogas.

O homem identificado como indigente é um dos 16 mortos durante a Operação Escudo, deflagrada pela PM na semana passada após o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, baleado durante patrulhamento na comunidade Vila Zilda.

O Metrópoles questionou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) sobre o caso. A pasta apenas enviou por e-mail o link de um áudio de uma entrevista coletiva do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na terça-feira (1º/8), na qual ele afirma: “Se houver excesso, se houver falha, nos vamos punir os responsáveis”.

A secretaria não se manifestou sobre o uso do termo “indigente” no boletim de ocorrência, uma vez que outras vítimas sem nome foram classificadas como “desconhecido” e “não identificado”.

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