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Grupo que faz “gatonet” em vários estados é alvo de operação em SP

Organização fornecia “gatonet” em diversos estados e dezenas de milhares de pontos de acesso ilegal pelo país, segundo autoridades

atualizado

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PM Imagem colorida mostra a fachada do prédio do Ministério Público de São Paulo (MPSP). O prédio é em pedras cinzas com portas pretas - Metrópoles
1 de 1 PM Imagem colorida mostra a fachada do prédio do Ministério Público de São Paulo (MPSP). O prédio é em pedras cinzas com portas pretas - Metrópoles - Foto: MPSP/Divulgação

São Paulo — O Ministério Público de São Paulo (MPSP) e Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira (29/8) uma força-tarefa para combater o “gatonet”, como é conhecido o serviço ilegal de conteúdo audiovisual.

Segundo as autoridades, a operação visa uma das maiores organizações que operam no Brasil fornecendo o “gatonet”. O grupo sediado em Penápolis, no interior de São Paulo, era responsável por manter uma “sofisticada rede ilegal de conteúdos”, com ramificações em diversos estados e dezenas de milhares de pontos de acesso ilegal pelo país.

O chefe do grupo havia sido preso em novembro de 2020 e respondia em liberdade por violação de direitos autorais. Porém, o processo criminal em andamento não impediu a organização de continuar agindo, inclusive com a lavagem dos valores obtidos ilegalmente, de acordo com os investigadores.

Foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão em 11 cidades. A polícia apreendeu quatro veículos, um revólver, 96 munições calibre 38, R$ 20 mil em espécie, além de celulares, computadores, aparelhos decodificadores de sinal, relógios de marca e documentos.

Como há indícios de lavagem de dinheiro, a 2ª Vara Criminal de Araçatuba determinou o bloqueio de todos os ativos financeiros, incluindo criptomoedas, de oito pessoas físicas e cinco empresas. Houve ainda o bloqueio de dezenas de domínios e IPs utilizados para a manutenção do “gatonet”.

A investigação, que durou oito meses, foi conduzida pelo CyberGaeco e pela Promotoria de Justiça de Penápolis com o apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). A Associação Internacional de Combate à Pirataria Digital – La Alianza colaborou com as diligências.

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