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Greve na USP: estudantes decidem manter paralisação até semana que vem

Alunos de algumas unidades da USP, como a Poli, a FEA e a Faculdade de Direito, abandonaram a greve durante a semana

atualizado

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Felipe Santos
imagem colorida mostra protesto em frente a prédio da reitoria da usp - metrópoles
1 de 1 imagem colorida mostra protesto em frente a prédio da reitoria da usp - metrópoles - Foto: Felipe Santos

São Paulo – Em assembleia realizada na noite desta quarta-feira (11/10), os estudantes da Universidade de São Paulo (USP) decidiram manter a greve que atinge a universidade há quase três semanas.

O movimento foi iniciado por alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e alcançou as demais unidades na cidade de São Paulo. Em algumas unidades, foram registrados piquetes e tentativas de impedir a realização das aulas.

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Método de empilhar carteiras em frente às portas é utilizado para evitar que alunos e professores furem a greve aprovada em assembleias
Na FAU, barricadas fecham espaços utilizados em aulas de desenho e projetos
Imagens internas da FFLCH, na USP, com piquete montado por estudantes em greve; eles protestam contra a falta de professores
Piquete montado por estudantes em greve da FFLCH fecha uma das entradas do prédio dos cursos de Ciências Sociais e Filosofia
Barricadas fecham acesso às salas de aula no prédio de Geografia da FFLCH - USP
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Barricadas em frente às salas de aula são alvo de críticas

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Método de empilhar carteiras em frente às portas é utilizado para evitar que alunos e professores furem a greve aprovada em assembleias

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Na FAU, barricadas fecham espaços utilizados em aulas de desenho e projetos

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Imagens internas da FFLCH, na USP, com piquete montado por estudantes em greve; eles protestam contra a falta de professores

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Piquete montado por estudantes em greve da FFLCH fecha uma das entradas do prédio dos cursos de Ciências Sociais e Filosofia

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Barricadas fecham acesso às salas de aula no prédio de Geografia da FFLCH - USP

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Prédios da USP tem cartazes pedindo por mais professores

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De início, a reitoria se recusou a negociar com os grevistas, mas apresentou uma lista de propostas. A principal seria a contratação de 148 professores temporários, a serem distribuídos aos cursos mais necessitados até o fim deste ano.

A oferta dividiu os alunos. Durante a semana, a Escola Politécnica (Poli) e a Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) foram as primeiras a abandonar a paralisação. Os alunos da Faculdade de Direito, no largo de São Francisco, também encerraram a greve.

Os alunos reivindicam que a universidade contrate mais professores para cobrir os desfalques gerados por aposentadorias e falecimentos. Entre 2014 e 2022, a USP perdeu mais de 900 professores, segundo dados da própria instituição.

A universidade alega que iniciou um processo para contratar 879 educadores e que 238 vagas já foram preenchidas, mas os alunos afirmam que o número é insuficiente já que parte das contratações será destinada a projetos de inovação e não à reposição dos quadros com desfalques.

Além da reivindicação por mais professores, os grevistas também pedem a ampliação do auxílio permanência. Os alunos afirmam que a quantidade de bolsas oferecidas não contempla todos que precisam do benefício.

O reitor da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Gilberto Carlotti Junior, divulgou um vídeo na última terça-feira (10/10) com cinco propostas para encerrar a greve estudantil que atinge a universidade há quase três semanas.

São elas: a contratação de mais 148 professores, a revisão de bolsas de auxílio permanência, a criação de uma comissão para discutir o acesso indígena na USP, a criação de uma creche na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), e a garantia de fornecimento de refeições em todos os restaurantes universitários.

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