Greve em SP: funcionários da Sabesp manterão atendimento emergencial
Em reunião no TRT nesta segunda-feira, sindicato reafirmou compromisso de manter funcionários trabalhando em setores essenciais
atualizado
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São Paulo — O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema) reafirmou, nesta segunda-feira (2/10), que manterá atendimento para áreas essenciais, como abastecimento e emergências mesmo com a greve. A posição foi defendida durante reunião de negociação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Ao Metrópoles, o presidente do sindicato José Faggian afirmou que a categoria não definiu um percentual mínimo de funcionários para ocupar os postos durante a paralisação.
“A gente vai garantir os serviços essenciais, como tratamento de água e esgoto, atendimento das emergências e fornecimento de água, o abastecimento. Está na ata e é como vai ser na terça”, disse Faggian.
A liminar da Justiça que determinou a necessidade de comparecimento de, no mínimo, 85% do efetivo da Sabesp durante a paralisação, no entanto, continua em vigor.
Na noite desta segunda-feira (02/10), o Metrópoles informou que a liminar havia sido derrubada, mas a informação foi corrigida pela Sabesp.
Segundo Faggian, foi mantida a previsão de multa de R$ 100 mil caso o sindicato não cumpra o que está estipulado. “Mas a gente acertou na negociação e vai cumprir”, afirmou.
Desde a sexta-feira (29/9), o sindicato já sinalizava que manteria os serviços essenciais e emergenciais.
A greve dos funcionários da Sabesp se soma a dos trabalhadores de Metrô e CPTM contra as propostas de privatização do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).