Greve em SP: hospitais e escolas terão ponto facultativo na capital
Serviços de Segurança Pública e restaurantes do Bom Prato vão funcionar normalmente, segundo gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos)
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo – O governo de São Paulo determinou ponto facultativo nos serviços públicos estaduais da capital nesta terça-feira (2/10) por causa da greve anunciada por funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Sabesp.
Segundo a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), pacientes das unidades de saúde estaduais terão consultas e exames reagendados. O mesmo vale para quem tem horário marcado no Poupatempo.
No caso das escolas estaduais, as aulas e provas serão repostas. Os serviços de Segurança Pública e o atendimento nos restaurantes do Bom Prato devem funcionar normalmente.
A administração estadual afirma que o objetivo é “reduzir os prejuízos à população” causados pela paralisação.
A previsão é de que tanto as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, que pertencem ao Metrô, quanto as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, que são da CPTM, fiquem paradas.
Na quinta-feira (28/9), a juíza Raquel Gabbai de Oliveira, do Tribunal do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), determinou que a CPTM mantenha efetivo total dos trabalhadores nos horários de pico no dia 3 de outubro e 80% dos funcionários no restante do tempo. Caso a medida seja descumprida, a multa prevista é de R$ 500 mil.
O TRT-2 também concedeu liminar ao governo de São Paulo determinando que os metroviários mantenham 100% da operação nesta terça das 6h às 9h e das 16h às 19h. Nos demais períodos do dia, os postos de trabalho deverão ser ocupados por 80% dos funcionários, sob pena de multa de R$ 500 mil.
No caso da Sabesp, 85% do efetivo vinculado à prestação de serviços essenciais de saneamento básico, tratamento e abastecimento de água e esgoto deve ser mantido, segundo a Justiça. A multa em caso de descumprimento é de R$ 100 mil para cada entidade sindical.
Apesar das decisões contrárias à paralisação, os sindicatos afirmam que a greve está mantida e tentam reverter a situação na Justiça.
A greve conjunta das três categorias tem como objetivo pressionar o governador a desistir dos projetos de privatização e concessão das empresas.