Greve em SP: assembleia confirma paralisação de Metrô, Sabesp e CPTM
Votação da greve teve caráter simbólico e contou com a aprovação dos presentes à sede do Sindicato dos Metroviários, na capital paulista
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo — A assembleia conjunta entre trabalhadores de Metrô, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e Sabesp confirmou na noite desta segunda-feira (2/10) a realização da greve a partir de meia-noite em São Paulo. Os sindicatos lutam contra as propostas de privatização do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A votação desta segunda teve caráter simbólico e contou com a aprovação dos presentes à sede do Sindicato dos Metroviários, na capital paulista.
“A pauta do nosso movimento é o cancelamento de todos os processos de privatização e terceirização do Metrô, da CPTM e da Sabesp. Realização de um plebiscito oficial, junto à população do estado, para consultar sobre a privatização dessas três empresas públicas”, afirmou Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários.
Os sindicalistas também alertaram a necessidade da participação nos piquetes, que serão realizados em pátios e estações do trens e metrô, além de unidades da Sabesp. “A greve é ativa”, disse Camila.
A paralisação deve afetar uma série de serviços públicos na capital paulista e na região metropolitana. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o rodízio de veículos foi suspenso pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) e a frota de ônibus terá reforço em parte das linhas.