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Grades na Cracolândia não restringem direito e ir e vir, diz Ramuth

Vice-governador de São Paulo diz que grades instaladas na região da Cracolândia é uma medida complementar ao aumento de policiais no local

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Imagem colorida mostra usuários da Cracolândia, no centro de São Paulo, com grades ao redor - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra usuários da Cracolândia, no centro de São Paulo, com grades ao redor - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O governador em exercício de São Paulo Felicio Ramuth (PSD) afirmou nesta segunda-feira (24/6) que as grades instaladas na Rua dos Protestantes, área onde está atualmente a Cracolândia, é uma medida complementar ao aumento no número de policiais na região.

Segundo Ramuth, a medida não vai causar dispersão de dependentes químicos para outros locais. A área foi cercada na última terça-feira (18/6) com o objetivo de controlar o acesso de equipes de atendimento aos usuários e deixar o tráfico mais exposto para permitir a atuação das polícias.

“Elas servem para separar a aglomeração de pessoas do tráfego de veículos e facilitar a entrada nesse nosso corredor de saúde, o atendimento especializado. Tanto é que nós já temos imagens de ambulâncias entrando naquele espaço depois da instalação das grades”, disse o vice-governador.

Felicio Ramuth disse que 30 endereços na região central são monitorados diariamente pelo governo estadual e que nenhuma nova aglomeração de usuários de drogas surgiu.

Ele explicou que a decisão de instalar as grades foi discutida com moradores e comerciantes da região e que a Prefeitura de São Paulo participou da decisão.

Segundo ele, houve uma redução no número de pessoas que frequentam cenas abertas de uso de drogas nas ruas Protestantes e Santa Ifigênia.

O vice-governador usou como exemplo os cavaletes de metal usados em shows e festas populares para restringir o espaço de pedestres e garantir que as faixas de trânsito não sejam ocupadas para afirmar que não há restrição à entrada e saída de pessoas do local cercado.

Felicio Ramuth também é responsável por coordenar um grupo consultivo que reúne estratégias da gestão estadual e municipal sobre o tema.

O fluxo da Cracolândia se fixou na Rua dos Protestantes após ocupar por cerca de quatro meses o entorno da Santa Ifigênia. Comerciantes da região fizeram diversos protestos por segurança após saques a lojas de produtos eletrônicos.

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