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Governo vai desapropriar prédio histórico da Fecap e repassá-lo à USP

Edifício histórico da Fecap no centro será comprado com caixa da universidade por R$ 18 mi; Palácio do Comércio foi construído em 1907

atualizado

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Reprodução/site Fecap
Prédio histórico com estilo eclético, apresenta elementos Art Nouveau.
1 de 1 Prédio histórico com estilo eclético, apresenta elementos Art Nouveau. - Foto: Reprodução/site Fecap

São Paulo — O prédio histórico da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), no centro da capital, será desapropriado pelo governo do estado de São Paulo e passará a integrar a Faculdade de Direito da USP. Segundo a Universidade de São Paulo (USP), a medida foi confirmada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta quarta-feira (17/4).

O edifício conhecido como “Palácio do Comércio”, fica em frente à Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, e deve ser adquirido com recursos da universidade estadual pelo valor de R$ 18 milhões.

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Construção tem estilo eclético
Corrimão da escada e vitrais tem elementos Art Noveau
Também possui estilo clássico nas colunas e no pé direito duplo
Prédio histórico da Fecap será adquirido com recurso de caixa da USP
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Palácio do Comércio é de 1907

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Construção tem estilo eclético

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Corrimão da escada e vitrais tem elementos Art Noveau

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Também possui estilo clássico nas colunas e no pé direito duplo

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Prédio histórico da Fecap será adquirido com recurso de caixa da USP

Reprodução/ Google Maps

 

O Palácio do Comércio foi projetado pelo engenheiro e arquiteto Carlos Eckman e pertence à Fecap desde 1907, quando foi doado à fundação. O prédio foi tombado em 1992 e abrigou um campus da Fecap até 2016, quando foi inaugurado no local o Museu Histórico da Fundação.

O site da Fecap chama o edifício de “uma joia arquitetônica”. O estilo da construção é eclético, com elementos Art Nouveau presentes nas treliças de sustentação do prédio, no corrimão da escada e vitrais. Também possui estilo clássico presente nas colunas e no pé direito duplo.

Os materiais para a construção foram importados: as treliças são canadenses, a escada é feita de mármore de Carrara, o piso é belga e os azulejos portugueses.

O governo do estado diz que, nos últimos anos, o edifício parou de receber a devida manutenção e tem passado por um processo de deterioração da sua fachada, que foi modificada por pichações.

Procurada pelo Metrópoles, a Fecap não se pronunciou, o espaço segue aberto para atualizações.

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