Governo libera contratação de PMs da reserva para cargo administrativo
Medida do governo Tarcísio visa liberar PMs da ativa para reforçar o policiamento nas ruas e aumentar o efetivo no estado
atualizado
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São Paulo — O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) autorizou a contratação de 2,3 mil policiais militares que se aposentaram e foram para a reserva para atuar em cargos administrativos na PM.
Segundo a administração estadual, a medida tem como objetivo permitir que os policiais da ativa que atualmente estão nessas funções burocráticas possam reforçar o policiamento nas ruas.
Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública, afirma que quer dobrar esse número nos próximos meses: “A nossa previsão, em um primeiro momento, são essas 2,3 mil vagas, mas a meta é que, até o final da gestão, tenham 5 mil policiais a mais nas ruas com a publicação do decreto, liberando os militares de serviços administrativos para recompor batalhões em todo o estado”, afirmou.
A seleção dos veteranos ficará a critério dos batalhões, segundo publicação do Diário Oficial da última quinta-feira (14/110. Para os praças (com carreiras de soldados a subtenentes) o salário é de R$ 6,7 mil, já os oficiais (de tenentes a coronéis) recebem R$ 10,7 mil. Os interessados poderão se inscrever no edital, que será aberto nos próximos dias, com a descrição das vagas e as regiões disponíveis. O contrato para o trabalho de policiais da reserva é de, no máximo, quatro anos.
Policial ativo x inativo
Apesar de poder contribuir novamente com o trabalho da Polícia Militar, o PM da reserva que optar por atuar em funções administrativas seguirá sendo inativo, então ele não poderá usar farda ou concorrer a promoções, por exemplo.
Policiais que estão na reserva são aqueles que contribuíram o tempo mínimo na instituição e decidiram se aposentar, tornando-se inativos.