metropoles.com

Governo diz que vazamento do Provão Paulista não prejudicou estudantes

Comissão criada pelo governo para apurar o vazamento constatou que houve um erro na distribuição das provas

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação/Seduc
Imagem colorida mostra o secretário da Educação de São Paulo, Renato Feder, ao lado de Carlos Gilberto Carlotti Júnior, o atual reitor da Universidade de São Paulo; os dois falaram sobre o provão paulista, que passou por um vazamento em 2023 - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o secretário da Educação de São Paulo, Renato Feder, ao lado de Carlos Gilberto Carlotti Júnior, o atual reitor da Universidade de São Paulo; os dois falaram sobre o provão paulista, que passou por um vazamento em 2023 - Metrópoles - Foto: Divulgação/Seduc

São Paulo – O secretário da Educação de São Paulo, Renato Feder, afirmou nesta sexta-feira (26/1) que a comissão criada para apurar o vazamento do Provão Paulista constatou que houve um erro na distribuição das provas.

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) constatou que três escolas paulistas receberam as provas com o tema da redação do Provão Paulista um dia antes da realização.

Ainda assim, o executivo estadual decidiu que não houve fraude ou prejuízo aos demais estudantes.

Renato Feder disse o erro aconteceu após a data do Provão Paulista ter sido alterada em razão da paralisação de metroviários, ferroviários e funcionários da Sabesp.

“A comissão avaliou toda a situação e chegou a conclusão que não houve crime ou esquema de fraude. Eles tiveram acesso ao tema da redação um dia antes da prova. Isso aconteceu porque a gente teve que mudar as datas da prova devido à greve, mas em três escolas o caderno de provas acabou sendo entregue um dia antes por um erro de distribuição”, disse o secretário.

No dia em que foi divulgado o vazamento do tema da redação, a secretaria anunciou que três escolas tiveram acesso antes. As unidades, que não tiveram os nomes informados, eram da zona leste de São Paulo, de Campinas e São Carlos, no interior.

Ainda segundo o secretário, a comissão avaliou que os demais estudantes não foram prejudicados, porque o vazamento foi apenas do tema da redação e não dos textos de apoio para a elaboração do texto.

Os estudantes de 3º ano fizeram a redação no dia 30 de novembro, mas, na noite anterior, o tema “Desafios do combate à fome” já circulava nas redes sociais.

O secretário da Educação disse também que a organização da prova não corrigiu todas as redações. Dos 184.020 estudantes que fizeram todas as etapas do Provão, apenas 65.111 tiveram a redação corrigida.

De acordo com Renato Feder, o processo de correção é “muito custoso”. Por isso, o contrato previa que apenas uma parcela dos inscritos teria o texto corrigido.

“Foram corrigidas só as redações dos 65 mil que tiveram as maiores notas na prova objetiva. Quem não teve a redação corrigida, é porque não teria chance de ser chamado na primeira, nem na segunda ou terceira chamadas”, explicou Feder.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?