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Governo de SP reorganiza escolas e deve fechar 300 salas de aula

Sindicato dos professores critica ação do governo Tarcísio de Freitas, que diz ter aberto cerca de 3 mil classes em relação ao ano passado

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Imagem colorida mostra sala de aula vazia em escola, com carteiras com mesas brancas e cadeiras azuis - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra sala de aula vazia em escola, com carteiras com mesas brancas e cadeiras azuis - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) promoveu uma reorganização das escolas estaduais após o primeiro bimestre do ano letivo e deve fechar mais de 300 salas de aula em diferentes unidades de ensino do estado.

A ação é alvo de críticas do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado (Apeoesp). que diz ser obrigação da Secretaria Estadual da Educação realizar busca ativa pelos alunos que deixaram de frequentar a escola, além de desmembrar salas superlotadas.

Segundo a entidade, 326 salas de aula dos ensinos médio e fundamental serão fechadas em toda a rede estadual, em 29 das 38 regiões do estado.

Uma resolução de 2016 define que o limite de alunos por sala varia de 30 estudantes nos anos iniciais do ensino fundamental até 45 na Educação de Jovens e Adultos (EJA). A Apeoesp propõe um limite de 25 alunos para o ensino de crianças e adolescentes.

Em nota, a Secretaria da Educação afirma ter aberto cerca de mais 3 mil salas de aula neste ano (o universo total é 104 mil classes), em comparação com o mesmo período de 2022, para atender a demanda do ano letivo.

Segundo a pasta, foi feito um “redimensionamento” de 0,3% de classes no primeiro bimestre, “conforme ocorre todo ano”, seguindo critérios estabelecidos por duas resoluções da secretaria.

“As incorporações ocorrem em outras turmas da mesma unidade e do mesmo turno, adequadas à rotina escolar dos alunos. E o quadro permanente de professores não tem perda de aula”, afirma a secretaria.

“Se, ao final de cada bimestre, a rede constatar o aumento ou diminuição da demanda escolar, a Diretoria de Ensino deverá reavaliar e proceder o devido redimensionamento, adequando à realidade local. É dada total garantia pedagógica do ensino aos estudantes”, conclui a pasta.

Histórico

A revolta de professores e alunos contra uma reorganização escolar não é inédita. Em 2015, ainda durante o governo do atual vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), estudantes ocuparam 213 escolas no estado de São Paulo. Depois do protesto, o governo estadual recuou e cancelou a medida.

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