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Governo de SP muda cálculo de bônus para professores da rede estadual

Professores poderão ganhar até dois salários a mais por ano; pela nova regra, meta passa a levar em consideração o Ideb, índice nacional

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Foto colorida mostra uma sala de aula desfocada com uma placa de alfabeto em primeiro plano - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra uma sala de aula desfocada com uma placa de alfabeto em primeiro plano - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou nesta segunda-feira (31/7) mudanças no cálculo do bônus dos professores da rede estadual de São Paulo.

A nova regra, que afeta cerca de 215 mil profissionais, vale para o pagamento da bonificação em 2024, referente ao ano letivo de 2023.

O bônus vai ser calculado com base nos resultados do Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), índice nacional, e não mais com nos do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), indicador estadual. O governo não detalhou como esse novo cálculo vai funcionar.

“Em São Paulo temos o Idesp, mas ele nos traz uma visão muito interna. Se queremos ter a melhor educação do Brasil, precisamos nos comparar ao cenário nacional”, disse Renato Feder, secretário da Educação.

Além da evolução no índice, serão consideradas a frequência dos alunos entre agosto e novembro e a participação dos estudantes no SAEB.

De acordo com a Secretaria de Educação, cada escola receberá duas metas, chamadas de “ouro” e “diamante”, que representam o pagamento de cerca de um ou dois salários, respectivamente. Essas metas são individuais e levam em consideração o IDEB atual (2021) da unidade, condições estruturais (tamanho, se é parcial ou integral, e os turnos de atendimento – diurno e noturno). O perfil racial dos estudantes também é considerado.

O atual sistema de bônus foi implementado na rede estadual em 2008 no governo de José Serra (PSDB).

Bônus para servidores

O secretário Renato Feder também confirmou que irá pagar mais de R$ 468 milhões em bônus para 180 mil servidores até outubro, referente ao exercício de 2022.

“Nós queremos cada vez mais aprimorar a política de bônus para que os bons profissionais sejam verdadeiramente valorizados de forma justa”, afirmou Feder.

Os valores são calculados individualmente para cada servidor e consideram os resultados do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) em nível escola, diretoria de ensino ou rede estadual, a depender do local de atuação do profissional.

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