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Goiana que ficou presa na Alemanha: “A polícia também liberta”; vídeo

As goianas Jeanne Paollini e Kátyna Baía ficaram 38 dias em uma prisão na Alemanha após terem as bagagens trocadas no aeroporto de Guarulhos

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Imagem colorida de duas mulheres
1 de 1 Imagem colorida de duas mulheres - Foto: Reprodução/PF

São Paulo – Presas injustamente por tráfico de drogas depois de terem as malas trocadas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, Jeanne Paollini e Kátyna Baía gravaram um vídeo nesta sexta-feira (14/4) agradecendo à Polícia Federal pelo suporte prestado.

As duas retornaram ao Brasil nesta manhã, após passarem 38 dias em uma prisão na Alemanha.

“Vocês da Polícia Federal nos ensinaram que a polícia não só prende, mas a polícia também liberta e devolve a vida”, disse Kátyna em vídeo feito pela dupla na delegacia da PF, no aeroporto de Guarulhos.

Kátyna relatou que ela e Jeanne passaram muitos constrangimentos na Alemanha: “Nós fomos presas de forma muito injusta, mal recebidas, maltratadas pela polícia alemã, injustiçadas, pagando por 38 dias um crime que não nos pertence”.

Veja o vídeo:

Nesta sexta, as duas desembarcaram no mesmo local em que, há mais de um mês, tiveram as bagagens trocadas por malas recheadas de cocaína em uma área restrita do aeroporto.

Uma investigação da Polícia Federal revelou que criminosos trocaram as malas das brasileiras, em Guarulhos. Por cada bagagem trocada, o Primeiro Comando da Capital (PCC) paga R$ 30 mil, como foi mostrado pelo Metrópoles.

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Jeanne e Kátyna compartilham nas redes o amor por viagens
Jeanne é veterinária; Kátyna é personal trainer
Imagens de elevador mostram as goianas saindo de casa com uma bagagem preta
A mala fica na esteira sob vigilância dos bandidos
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Brasileiras presas injustamente brindam com cerveja após serem soltas na Alemanha

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Jeanne e Kátyna compartilham nas redes o amor por viagens

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Jeanne é veterinária; Kátyna é personal trainer

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Imagens de elevador mostram as goianas saindo de casa com uma bagagem preta

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A mala fica na esteira sob vigilância dos bandidos

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Ele chama o cúmplice, que vai até o local

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Vídeo mostra os criminosos se escondendo em ponto cego para efetuar troca

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Ele identifica as informações pessoais na etiqueta da mala

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Pelas câmeras internas do aeroporto de Guarulhos, um funcionário seleciona a mala preta das jovens

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Ao recolher, eles fazem a troca da etiqueta

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“Vídeos foram fundamentais”

O momento exato em que as etiquetas com os nomes das vítimas foram retiradas de suas malas e colocadas nas bagagens recheadas de drogas foi registrado por câmeras do aeroporto. Os vídeos foram utilizados no processo de soltura das brasileiras.

“Nós sabemos que o envio desses vídeos foi fundamental para a nossa liberdade. Sem eles, provavelmente nós iríamos pagar por um crime que nós não cometemos”, disse Jeanne em gravação feita nesta manhã.

O Metrópoles apurou que dentro da cadeia elas ficavam até 16 horas sem se ver e passaram muito frio. A polícia alemã, alegaram, não mostrou as bagagens apreendidas e se comunicou com as duas apenas em alemão – idioma não dominado pela dupla.

Após passarem quase cinco horas na delegacia da PF em São Paulo, as duas embarcaram em um voo para Goiânia, onde moram.

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