metropoles.com

Gil Rugai é solto após 20 anos e deixa prisão em Tremembé

Ex-seminarista Gil Rugai, condenado pelo assassinato do pai e da madrasta, deixou a Penitenciária do Tremembé nesta quarta-feira (14/8)

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/ Redes Sociais
Gil Rugai 1
1 de 1 Gil Rugai 1 - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

São Paulo — O ex-seminarista Gil Rugai, condenado por matar o pai e a madrasta a tiros, foi solto na tarde desta quarta-feira (14/8). Ele estava detido na Penitenciária de Tremembé, o “Presídio dos Famosos”, no interior de São Paulo (SP).

A decisão que concedeu a progressão para o regime aberto foi da juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, do Departamento Estadual de Execução Criminal, de São José dos Campos.

3 imagens
Ele foi condenado a mais de 30 anos de prisão pelo assassinato do pai e da madrasta em 2004
O publicitário e ex-seminarista sempre negou os crimes
1 de 3

Gil Rugai foi condenado pelo assassinato de seu pai, Luiz Carlos Rugai, e sua madrasta, Alessandra de Fátima Troitino

Reprodução/ Redes Sociais
2 de 3

Ele foi condenado a mais de 30 anos de prisão pelo assassinato do pai e da madrasta em 2004

Reprodução/ Redes Sociais
3 de 3

O publicitário e ex-seminarista sempre negou os crimes

Reprodução/ Redes Sociais

Segundo a magistrada, Rugai “preencheu o lapso temporal necessário e seu comportamento carcerário é considerado ótimo pelo Serviço de Segurança e Disciplina do estabelecimento prisional”.

Progredido ao regime semiaberto em 2021, o ex-seminarista ingressou no curso de Arquitetura e Urbanismo na Faculdade Anhanguera de Taubaté no ano passado. Durante o período, segundo a decisão, não houve “notícias de intercorrências negativas”, e o condenado apresentou “bom aproveitamento”.

Gil também trabalhou na faxina do presídio e se manteve adepto do celibato.

Condenado a 32 anos pelos dois homicídios, Gil Rugai foi preso em 2004. Em liberdade, Rugai deverá ser monitorado por uma tornozeleira eletrônica e cumprirá medidas cautelares.

Assassinatos

O Tribunal do Júri considerou Gil Rugai culpado pelo assassinato do pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitino. O casal foi morto com 11 tiros, na casa onde morava, em Perdizes, na zona oeste da capital paulista, em março de 2004.

A motivação dos homicídios foi a demissão de Gil Rugai na produtora Referência Filmes, que pertencia a seu pai. Ele também foi investigado pelo desfalque de R$ 25 mil na empresa.

Uma testemunha relatou ter visto o ex-seminarista saindo da casa do pai após o crime. O cartucho usado para matar o casal também foi encontrado no quarto dele. Na Justiça, Gil Rugai alegou inocência em todas as fases do julgamento.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?