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Gêmeas siamesas recebem alta um mês após cirurgia de separação

As gêmeas Alana e Mariah passaram por uma cirurgia que durou 25 horas no dia 19/8; alta hospitalar deve ocorrer em algumas semanas

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Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
Imagem colorida mostra as gêmeas Alana e Mariah após cirurgia de separação. Elas eram unidas pela cabeça - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra as gêmeas Alana e Mariah após cirurgia de separação. Elas eram unidas pela cabeça - Metrópoles - Foto: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

São Paulo – As gêmeas Allana e Mariah saíram do Centro de Terapia Intensiva do HC Criança, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e foram transferidas para o quarto na tarde desta quinta-feira (21/9).

As crianças de 2 anos e 9 meses passaram por uma cirurgia que durou 25 horas no dia 19/8 para separar as irmãs, que eram unidas pela cabeça.

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No leito, Allana à esquerda e Mariah à direita
No leito, Allana à esquerda e Mariah à direita
As gêmeas Mariah, à esquerda e Alana, à direita, na fisioterapia
No leito, Allana à esquerda e Mariah à direita
Allana e Mariah, de 2 anos e 8 meses
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Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
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No leito, Allana à esquerda e Mariah à direita

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
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As gêmeas Mariah, à esquerda e Alana, à direita, na fisioterapia

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
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No leito, Allana à esquerda e Mariah à direita

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
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Allana e Mariah, de 2 anos e 8 meses

HCFMRP-USP/ Divulgação
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Allana e Mariah, de 2 anos e 8 meses

HCFMRP-USP/ Divulgação

 

Segundo o chefe do setor de Neurocirurgia Pediátrica do HC Criança, Hélio Rubens Machado, em um mês, as meninas apresentaram um bom progresso na recuperação, estão conscientes, brincam, se alimentam via oral e interagem entre si e com os pais.

“É um importante passo, a fase mais complicada do pós-operatório já passou. Os dois momentos mais decisivos são: a última cirurgia – a mais complexa -, em que ocorre a separação completa dos cérebros e a reparação dos crânios e peles das cabeças, e também o pós-operatório, com a observação rigorosa das crianças. Por 32 dias, cada etapa da recuperação delas foi acompanhada meticulosamente”, disse Machado.

A mãe das gêmeas, Talita Cestari, diz estar muito animada após a cirurgia: “É uma sensação de gratidão, de etapa vencida e alegria ao ver cada pequena em uma cama. Nós entregamos e confiamos nos médicos, enfermeiros e equipe multidisciplinar as meninas. Agora, estamos vendo elas super bem, reagindo mais e mais a cada dia”.

A equipe médica também mostra otimismo em relação à recuperação das gêmeas. O doutor Hélio Rubens Machado explica que a recuperação cirúrgica de crianças é melhor que a de adultos. “A evolução da Allana e da Mariah está sendo fantástica. A recuperação delas surpreende até a nossa equipe, que está habituada a lidar com problemas deste tipo”.

A equipe médica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto segue acompanhando as gêmeas e prepara a alta hospitalar das crianças, que deve acontecer dentro de algumas semanas.

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