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Ganhadora de edital de tornozeleira da SSP já teve contrato rescindido

Vencedora de edital para fornecer 1.000 tornozeleiras eletrônicas à SSP, Synergye já teve contrato rescindido em 2017 por mau funcionamento

atualizado

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1 de 1 Imagem mostra tornozeleira eletrônica - Metrópoles - Foto: Divulgação/SSP

São Paulo — O governo de São Paulo anunciou nessa sexta-feira (12/7) que a Synergye Tecnologia foi a vencedora do edital para o fornecimento de 1.000 tornozeleiras para a Secretaria da Segurança Pública (SSP). Em 2017, a empresa teve contrato rescindido pela gestão Geraldo Alckmin, após uma série de falhas na prestação do serviço à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

Segundo a SSP, a Synergye foi a empresa que apresentou o menor custo mensal entre quatro candidatas — R$ 143,5 mil. Antes da assinatura do contrato, as tornozeleiras vão passar por testes até 26 de julho.

A secretaria diz que os equipamentos serão destinados ao programa de monitoramento em São Paulo e na Baixada Santista. O contrato é de 12 meses, podendo ser prorrogado por até 10 anos.

Histórico

Em 2017, a Synergye teve o contrato rescindido com a Secretaria da Administração Penitenciária, após o governo estadual afirmar que as 7.000 tornozeleiras contratadas apresentavam falhas.

À época, entre os problemas estavam mau funcionamento dentro das casas, rompimento de lacres sem o disparo de alarme e funcionamento intermitente, entre outros.

Há três anos, a Justiça suspendeu um pregão em que a Synergye foi apontada como vencedora, após acusações de fraude feitas pela segunda colocada, a Spacecomm.

Em nota enviada ao Metrópoles neste sábado (13/7), a Synergye afirma que, “desde o primeiro contrato com a SAP, firmado no ano de 2017, a empresa evoluiu muito tanto em sua tecnologia, quanto na sua prestação de serviço. Atualmente, a empresa presta serviços para 9 Estados brasileiros, além de prestar seus serviços de monitoramento na Colômbia, onde monitora simultaneamente 5.000 pessoas, e na Costa Risca, onde monitora 2.000 pessoas”.

Em relação aos problemas apresentados na prestação do serviço para o governo de São Paulo em 2017, a empresa diz que pagou a multa que lhe fora aplicada pela Secretaria na oportunidade e encontra-se regular perante o Estado.

Já sobre a acusação da Spacecom em relação a contratação de 2021, a Synergye informa que “restou comprovado na oportunidade que a acusação lançada no Mandado de Segurança nº 1040601-37.2021.8.26.0053, que tramitou perante a Justiça da Fazenda de São Paulo, não passou de uma tentativa da Spacecom de criar um fato para reverter uma licitação perdida com preço de mais 26% de diferença. Os diálogos transcritos por ela, foram montados e deturpados e as provas apresentadas, inexistentes”.

“Tanto isso procede que após a apresentação em juízo pela Synergye de laudo pericial contundente comprovando que as conversas haviam sido deturpadas pela Spacecom, a empresa apresentou pedido de desistência de sua ação, conforme se verifica no documento em anexo, tendo a ação sido extinta por força dessa desistência da Spacecom”, completa o texto da companhia.

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