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Furto de armas: 7 militares são investigados por participação direta

Segundo o Comando Militar do Sudeste, ao menos 27 militares serão responsabilizados pelo furto de 21 armas do Arsenal de Guerra na Grande SP

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Fotografia colorida mostra nove metralhadoras sujas de lama no porta malas de uma viatura - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostra nove metralhadoras sujas de lama no porta malas de uma viatura - Metrópoles - Foto: Divulgação/Polícia Civil

São Paulo – Ao menos sete militares são investigados criminalmente por suspeita de participação direta no furto de armas do Arsenal de Guerra em Barueri, na Grande São Paulo. Até o momento, o Exército investiga 27 suspeitos de atuação no crime, sendo 20 deles na esfera administrativa.

Em entrevista coletiva concedida nesse domingo (22/10), o general Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Sudeste, afirmou que há oficiais, sargentos, cabos e soldados na relação de suspeitos que “serão punidos ou por ação ou por inação”.

“Há diversos militares do quartel que, por negligência, deixaram de agir ali na gerência, controle e na fiscalização do material. Todo esse pessoal está sendo julgado administrativamente e pode ser preso disciplinarmente”, disse o general.

Nos casos de transgressão na esfera administrativa, a punição pode ser de até 30 dias de prisão disciplinar. Já os sete militares que são investigados na esfera criminal serão julgados pela Justiça Militar, que determinará as punições.

Conforme revelado pelo Metrópoles na semana passada, criminosos levaram 13 metralhadoras calibre .50, capaz de derrubar aeronaves, e oito calibre 7,62, que perfuram veículos blindados. O furto teria ocorrido entre os dias 5 e 8 de setembro e foi descoberto no último dia 10/10, durante uma inspeção no quartel.

Militares aquartelados após o furto

Inicialmente, todo o quartel – cerca de 480 militares – havia sido retido para que o Exército ouvisse depoimentos e reduzisse a quantidade de suspeitos envolvidos no episódio. Atualmente, há cerca 40 militares aquartelados.

Os sete militares investigados por participação direta no furto das metralhadoras estão proibidos de sair do quartel. Os demais têm se revezado em turnos para permanecer no local.

Segundo o Exército, nem todos os aquartelados são suspeitos – muitos estão ali para auxiliar nas investigações.

“Eles não estão presos, estão no quartel para colaborar com as investigações”, disse o general Maurício Vieira Gama no domingo.

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PF não foi acionada pelo Exército após furto de armas
As armas furtadas do Exército foram encontradas enterradas em uma mata próximo a um lago em São Roque (SP)
Segundo a Polícia Civil, armas furtadas do Exército seriam vendidas para o PCC e o CV
Ao todo, 21 armas foram furtadas do Exército
Fachada da delegacia de Carapicuíba, que encontrou nove armas furtadas do Exército
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Nove armas furtadas do Exército foram encontradas pela Polícia Civil de São Paulo, na madrugada de 21 de outubro

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PF não foi acionada pelo Exército após furto de armas

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As armas furtadas do Exército foram encontradas enterradas em uma mata próximo a um lago em São Roque (SP)

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Segundo a Polícia Civil, armas furtadas do Exército seriam vendidas para o PCC e o CV

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Ao todo, 21 armas foram furtadas do Exército

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Fachada da delegacia de Carapicuíba, que encontrou nove armas furtadas do Exército

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Até o momento, 17 das 21 metralhadoras foram recuperadas pelas polícias de São Paulo e do Rio: nove em São Roque, no interior paulista, e oito em Gardênia Azul, comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro. Todas as metralhadoras calibre 7,62 foram encontradas, mas ainda restam quatro calibre .50, que tem potencial para derrubar aeronaves.

Segundo a Polícia Civil, as armas seriam vendidas para as facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), que recusaram o armamento por falta de peças e por causa do estado de conservação das metralhadoras.

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