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Funcionários do HC de SP furam fila da vacina contra Covid-19, diz jornal

Hospital, que tem 40 mil funcionários, tem vacinado trabalhadores que não atuam na linha de frente no combate à Covid-19, segundo a denúncia

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Vacina Coronavac
1 de 1 Vacina Coronavac - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O Hospital das Clínicas de São Paulo (HC) tem incluído profissionais de fora da linha de frente contra a Covid-19 na vacinação contra a doença. As informações são da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

De acordo com o jornal, uma funcionária de relações institucionais (RI) do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo de nome Tamires Pereira publicou uma foto no Instagram em que celebra o recebimento da primeira dose de Coronavac. Os funcionários têm recebido e-mails com o detalhamento de dia e hora para serem vacinados.

Na quinta-feira (21/1), o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, acusou o HC de ter sido privilegiado na distribuição das vacinas. Apenas médicos, enfermeiros e demais trabalhadores que tratam de Covid-19 são prioridade neste primeiro momento.

Após essa denúncia, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) irá apurar se o Hospital das Clínicas cometeu irregularidades ou não. Em nota, o HC afirmou que recebeu 28 mil doses do imunizante, sendo que 24 mil pessoas foram imunizadas até o momento. O hospital também informou que irá apurar se houve inadequações no procedimento.

Confira a íntegra da nota abaixo:

“O Hospital das Clínicas da FMUSP é o maior complexo hospitalar da América Latina e conta com cerca de 40 mil colaboradores, entre servidores, celetistas e terceirizados. O complexo é composto por oito institutos que atendem casos de alta complexidade em diversas especialidades, incluindo urgência e emergência no seu PS.

O HC é também referência no atendimento a casos de COVID-19 em São Paulo durante a pandemia e, para o mutirão de vacinação que aconteceu esta semana no Hospital, foram priorizados os profissionais com cadastro de trabalho ativo e com maior potencial de exposição à doença, conforme preconizam as diretrizes do Programa Nacional de Imunização.

Foram recebidas 28 mil doses, vacinando cerca de 24 mil pessoas, ou seja, 60% de todo o corpo de colaboradores do complexo. O Hospital irá verificar se houve inadequações nos procedimentos de vacinação.”

5 imagens
Chegada do primeiro lote da Coronavac, em novembro do ano passado, foi de 120 mil doses
Primeiras 120 mil doses da Coronavac chegaram ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 19 de novembro
O lote saiu da China no dia 16 de novembro
Os imunizantes seguiram, com escolta, para o Instituto Butantan
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, e o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas

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Chegada do primeiro lote da Coronavac, em novembro do ano passado, foi de 120 mil doses

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Primeiras 120 mil doses da Coronavac chegaram ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 19 de novembro

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O lote saiu da China no dia 16 de novembro

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Os imunizantes seguiram, com escolta, para o Instituto Butantan

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