Funcionários da Fundação Casa entram em greve por aumento salarial
Servidores da Fundação Casa recusaram proposta de 6% de aumento salarial feita pelo governo Tarcísio de Freitas em SP
atualizado
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São Paulo – Funcionários da Fundação Casa deram início a uma greve nesta quarta-feira (3/5), após não chegarem a um acordo com o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) sobre aumento salarial.
A proposta de greve foi votada no último sábado (29/4) pelo Sitsesp, sindicato dos trabalhadores que atuam nas unidades onde ficam internados os menores infratores no estado de São Paulo.
Nessa terça-feira (2/5), o governo propôs um reajuste de 6% aos salários e em benefícios como vale-refeição e vale-alimentação. Os trabalhadores recusaram a proposta e decidiram manter a greve.
No caso dos funcionários da Fundação Casa, o governo havia proposto ainda analisar a revalorização dos benefícios dos funcionários e fazer as avaliações de desempenho previstas no Plano de Cargos, Carreiras e Salários.
A proposta foi feita durante reunião no Palácio dos Bandeirantes entre o secretário da Casa Civil, Arthur Lima, o secretário da Justiça e Cidadania, Fábio Prieto e representantes do Sitsesp
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) concedeu liminar para que 80% do efetivo de servidores de cada área de atuação permaneçam em seus postos de trabalho para não prejudicar o funcionamento do sistema socioeducativo do estado.
“Entre 2018 e 2022, a Fundação Casa concedeu 18,91% de reajuste para os servidores, incluindo os benefícios do vale-refeição, auxílio-creche e auxílio-funeral. O vale-alimentação, por sua vez, teve elevação 45,42% no mesmo período”, afirma a fundação em nota.