Funcionários da Enel protestam contra assassinato de colega em serviço
Colaboradores da Enel percorreram ruas da zona leste fazendo um buzinaço; empresário disse ter cometido crime porque teve energia cortada
atualizado
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São Paulo — Funcionários terceirizados da Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia em São Paulo, protestam nesta quinta-feira (14/3) contra a morte de um colega que foi baleado enquanto realizava o corte do fornecimento de energia elétrica a uma academia de musculação na rua Antônio Carlos Lamego, perto de um posto de gasolina do Corinthians, na zona leste de São Paulo.
Odail Maximiliano, de 26 anos, foi socorrido, mas não resistiu. Ele era funcionário de uma empresa terceirizada que prestava serviço para companhia. O autor dos disparos, Randal Rossoni, é proprietário da academia. Ele foi preso em flagrante.
Funcionários terceirizados da Enel fizeram um buzinaço enquanto percorriam diversas ruas da zona leste. No viaduto Carlito Maia, os trabalhadores desceram dos veículos e ficaram abraçados lado a lado em cima da mureta de proteção.
Assista:
Em nota divulgada nessa quarta-feira (13/3), a companhia lamentou o ocorrido e disse que vai acompanhar as investigações “para que esse crime não fique impune”.
À polícia, o empresário Randal Rossoni admitiu que discutiu com Odail após ele cortar a fiação de energia do estabelecimento.
Um colega da vítima que presenciou o crime afirma que, após cortar a energia da academia, Odail saiu para realizar o próximo serviço. Randal, no entanto, o perseguiu e atirou contra ele, sem tempo para qualquer reação.