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“Fui ameaçado de morte”, diz deputado estadual sequestrado em Sorocaba

Deputado estadual Vitão do Cachorrão afirma ter sido ameaçado por cerca de duas horas em sua chácara na zona rural da cidade no domingo

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Foto colorida mostra o deputado Vitão do Cachorrão, um homem branco, de cabeça raspada e barba por fazer, vestindo uma camiseta preta - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra o deputado Vitão do Cachorrão, um homem branco, de cabeça raspada e barba por fazer, vestindo uma camiseta preta - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – O deputado estadual Vitão do Cachorrão (Republicanos) foi vítima de um sequestro-relâmpago na noite do último domingo (19/11), em Sorocaba, no interior de São Paulo. Segundo o parlamentar, ele e sua família ficaram por cerca de duas horas sob poder dos criminosos.

“Fomos ameaçados de morte e torturados psicologicamente. Eles desejavam dinheiro em espécie em grande valor. […] Ainda estamos psicologicamente abalados com tudo que aconteceu, mas confiando em Deus que vamos superar esse trauma”, afirmou o parlamentar em nota.

Vitão disse que saiu de sua chácara na zona rural de Sorocaba para participar de um evento com o prefeito da cidade, Rodrigo Manga (Republicanos), quando foi abordado por oito homens fortemente armados em dois carros. Segundo o parlamentar, ele foi rendido pelos suspeitos e levado de volta para sua chácara. No local, estavam sua esposa, filha e genro.

“Reviraram toda a minha casa, procuraram por cofre, quebraram teto de gesso, vasculharam minhas contas pelo aplicativo no celular, ameaçaram matar a minha família, e também a minha mãe, senhora de quase 80 anos, acamada porque recentemente amputou sua perna. Eles diziam que sabiam onde ela morava e iam mata-la”, disse o deputado.

O parlamentar afirma que os criminosos pediam a quantia de R$ 1 milhão. Eles teriam ido embora, segundo o deputado, após se convencerem de que não havia dinheiro na casa.

“Deus preservou a nossa integridade física. Depois que deixaram a nossa residência conseguimos estabelecer contato com a polícia, que nos atendeu prontamente. Inclusive externo a minha gratidão às Forças de Seguranças pela prestação de socorro”, afirmou.

O caso é investigado pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirma que detalhes da investigação serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial.

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