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Fotos mostram quarto de idosa vítima de trabalho análogo à escravidão

Fotos mostram quarto de idosa de 82 anos que foi mantida por décadas em trabalho análogo à escravidão por casal no interior de SP

atualizado

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São Paulo – Fotos divulgadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) mostram o quarto da idosa de 82 anos que foi resgatada de trabalho análogo à escravidão da casa de uma médica e um empresário em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

A mulher foi mantida trabalhando sem salário por 27 anos na residência do casal. O resgate foi realizado, em 24/10, por uma força-tarefa que incluiu o Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) e a Polícia Militar (PM).

A mulher negra e analfabeta trabalhava “sonhando em ter uma casinha”. Os patrões a enganavam dizendo que “estavam guardando o dinheiro” para ela. Em depoimento, a idosa disse que “não conhecia dinheiro”.

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A mulher foi mantida em trabalho análogo à escravidão por 27 anos
Ela trabalhava na casa de uma médica e um empresário
Banheiro usado pela mulher de 82 anos
A mulher foi mantida trabalhando sem salário por 27 anos na residência do casal
A idosa de 82 anos que foi resgatada de trabalho análogo à escravidão, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo
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Quarto de idosa de 82 anos que foi mantida por décadas em trabalho análogo à escravidão por casal no interior de SP

Divulgação/ MPT
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A mulher foi mantida em trabalho análogo à escravidão por 27 anos

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Ela trabalhava na casa de uma médica e um empresário

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Banheiro usado pela mulher de 82 anos

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A mulher foi mantida trabalhando sem salário por 27 anos na residência do casal

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A idosa de 82 anos que foi resgatada de trabalho análogo à escravidão, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo

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A mulher foi mantida trabalhando sem salário e sem folgas por 27 anos na casa de uma médica e um empresário

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A vítima relatou que começou a trabalhar como empregada doméstica quando ainda era criança, na casa de outra família

Divulgação/ MPT

Devido a sua idade, a vítima tinha o Benefício Previdenciário Continuado (BCP). Porém, a idosa não tinha sequer acesso ao seu cartão de saque, que ficava sob a responsabilidade da patroa.

Reparação do abuso

Uma decisão judicial obtida pelo MPT determinou, na sexta-feira (2/12), o bloqueio de bens da médica e do empresário. O valor de R$ 815 mil será transferido para a idosa, com objetivo “reparar uma vida inteira de submissão e abusos praticados” pelos réus, diz o MPT.

A transferência de um carro pertencente ao casal também já foi alvo do bloqueio. A investigação do MPT começou após uma denúncia anônima.

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