metropoles.com

Após foto com cordão de traficante, Deolane posa com diretora do DHPP

Influencer e advogada Deolane Bezerra foi recebida no Departamento de Homicídios (DHPP) “na condição de vítima”, segundo a SSP

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Instagram
Foto colorida da advogada e influencer Deolane Bezerra, de roupa branca e óculos escuro, ao lado da delegeda Ivalda Aleixo, chefe do DHPP, à direita, ao lado de emoji - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida da advogada e influencer Deolane Bezerra, de roupa branca e óculos escuro, ao lado da delegeda Ivalda Aleixo, chefe do DHPP, à direita, ao lado de emoji - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – Três meses após a polêmica foto em que aparece com o colar de um traficante do Rio de Janeiro, a influencer e advogada criminalista Deolane Bezerra postou, na última semana, uma foto ao lado da delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), a unidade de elite da Polícia Civil paulista.

Com emoji de “carinha de apaixonado”, o post de Deolane ao lado da diretora do DHPP no Instagram, onde a influencer tem mais de 20 milhões de seguidores, causou reação em grupos policiais por causa da suposta ligação da advogada com traficantes de facções criminosas. “Vergonha! Sem noção… O departamento mais respeitado da Polícia Civil dando moral para essa advogada”, diz um dos comentários feitos por causa da foto.

7 imagens
Deolane Bezerra
Advogada foi presenteada com bolsa de grife por produtor de funk suspeito de ligação com PCC
Deolane Bezerra
Deolane Bezerra
Deolane na nova casa
1 de 7

Deolane posou para foto com cordão de traficante

Reprodução
2 de 7

Deolane Bezerra

Instagram/Reprodução
3 de 7

Advogada foi presenteada com bolsa de grife por produtor de funk suspeito de ligação com PCC

Reprodução/Instagram
4 de 7

Deolane Bezerra

Reprodução/Instagram
5 de 7

Deolane Bezerra

Reprodução/Instagram
6 de 7

Deolane na nova casa

Reprodução
7 de 7

Deolane Bezerra

Reprodução

 

Procurada pelo Metrópoles, a chefe do DHPP disse, por meio de nota da Secretaria da Segurança Pública (SSP), que Deolane compareceu ao departamento “na condição de vítima e foi atendida”. Segundo a pasta, “após o atendimento, ela tirou foto com a delegada e com outras pessoas que estavam no local, incluindo jornalistas”.

A reportagem apurou que o caso envolve uma suposta ameaça contra a advogada e influencer. O Metrópoles tentou contato com Deolane, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.

Deolane

Ex-participante do reality A Fazenda e viúva de MC Kevin (morto em 2021), a pernambucana Deolane tem mais de 20 milhões de seguidores no Instagram e atua como advogada em mais de 60 processos no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Em fevereiro, a Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu investigação contra a influencer após ela aparecer nas redes sociais usando o cordão de Thiago Folly, o TH da Maré, um dos chefes do Terceiro Comando Puro (TCP), uma das maiores facções criminosas do Brasil.

Com a repercussão negativa do post, Deolane usou as redes para se defender. “Fui ao Complexo da Maré ontem, no Baile da Disney [evento da comunidade]. (…) Fui bem recebida, não gastei um real, bebi que só o caralho, saí 10 horas da manhã, tirei foto com geral, com cordão, sem cordão. Botaram cordão em mim, tiraram e poucas… Eu sou isso, eu vim da favela e vou continuar indo.”

Outra investigação descobriu que Deolane foi presenteada com uma bolsa Prada, de R$ 15 mil, por Rodrigo Inácio de Lima Oliveira – sócio da produtora de funk GR6 Eventos e principal alvo de operação da Polícia Federal (PF) que investigou suposto esquema de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Na ocasião, Rodrigo negou envolvimento com o PCC. “A GR6 Eventos, empresa de propriedade de Rodrigo Inácio de Oliveira, que é líder do seu segmento musical, com aproximadamente 300 artistas, mais uma vez foi vítima do preconceito contra o funk e sua origem popular”, dizia nota da sua defesa.

Em entrevista ao UOL, em 2022, Deolane também comentou as acusações de advogar para o PCC.

“Advogo para pessoas e não para uma facção. Um advogado criminalista em São Paulo não tem como afirmar que nunca advogou para um membro do PCC, a não ser que você advogue para clientes baixos. Eu prefiro os grandes, que me pagam bem. Não tem como ser hipócrita. Atendo uma pessoa que supostamente pertence a uma organização”, disse.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?