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Forrozin coloca foliões para dançar, mas violência atrapalha festa

Bloco comandado pela cantora Mariana Aydar agitou público no centro de São Paulo, mas confusões durante cortejo deixaram foliões assustados

atualizado

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imagem colorida mostra público acompanhando trio elétrico do bloco forrozin - metrópoles
1 de 1 imagem colorida mostra público acompanhando trio elétrico do bloco forrozin - metrópoles - Foto: Jessica Bernardo / Metrópoles

São Paulo – O bloco Forrozin, da cantora Mariana Aydar, colocou o público para dançar na tarde desta segunda-feira (12/2), na República, centro de São Paulo. O clima de festa entre os foliões, no entanto, foi interrompido em pelo menos dois momentos por confusões no meio da multidão.

O desfile começou animado, com casais dançando ao redor do trio elétrico. A advogada Ana Cristina Rodrigues, 36, aproveitou as músicas para arriscar alguns passos de dança com o marido. “Eu adoro forró”, disse ela, que veio de Osasco para curtir a festa.

Baiana, Ana Cristina defendeu a ideia de um bloco dedicado ao ritmo nordestino. “É uma música brasileira antiga, a gente tem que resgatar”, disse.

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Denis levou os dois filhos, de 4 e 6 anos, para curtir show de Mariana Aydar no carnaval de São Paulo
Bloco Forrozin colocou público para dançar com shows de Mariana Aydar, Mestrinho e Tato (Falamansa)
Durante passagem do bloco, homem foi imobilizado por PMs após fazer ameaças contra pessoas do bloco. Um dos agentes colocou joelho sobre as costas do homem, o que foi criticado por ambulante que via a cena
Um casal teve os celulares furtados durante o bloco, mas recuperou aparelhos durante fuga dos suspeitos
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Ana Cristina aproveitou o bloco com o marido e os amigos do trabalho

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Denis levou os dois filhos, de 4 e 6 anos, para curtir show de Mariana Aydar no carnaval de São Paulo

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Bloco Forrozin colocou público para dançar com shows de Mariana Aydar, Mestrinho e Tato (Falamansa)

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Durante passagem do bloco, homem foi imobilizado por PMs após fazer ameaças contra pessoas do bloco. Um dos agentes colocou joelho sobre as costas do homem, o que foi criticado por ambulante que via a cena

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Um casal teve os celulares furtados durante o bloco, mas recuperou aparelhos durante fuga dos suspeitos

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A produtora cultural Thamires Andrade, 36, também acompanhava animada o cortejo. “Eu vim no sábado no Tarado Ni Você e tô hoje aqui no Forrozin. Tô gostando mais desse, tá mais tranquilo, menos cheio. O som também eu curto mais”, afirmou.

Pouco tempo depois das entrevistas, no entanto, o Metrópoles presenciou duas cenas de violência.

Na primeira delas, um homem em situação de rua entrou no circuito do bloco fazendo ameaças contra várias pessoas. Ele foi retirado do cortejo por três policiais militares, que o imobilizaram na calçada do Viaduto Nove de Julho.

Um dos agentes colocou o joelho sobre as costas do homem para mantê-lo no chão, atitude que foi criticada por um ambulante que assistia a cena.

“Um policial treinado não precisa colocar o joelho nas costas de ninguém”, disse Pedro Otávio, de 29 anos. Após ser imobilizado, o homem foi levado a um posto médico e liberado pelos agentes.

Um policial afirmou ao Metrópoles que ele estava sob o “efeito de drogas” e segurava uma faca no momento da confusão.

Quase uma hora depois, outra cena de violência assustou foliões que acompanhavam o trio elétrico: uma briga envolvendo sete pessoas e que terminou com uma pessoa ferida.

A nutricionista Raiane Monteiro, 28 anos, diz que a confusão começou quando um homem puxou seu celular durante a apresentação do cantor Tato, da banda Falamansa, que participava do trio.

Ela tentou segurar o braço do ladrão, que passou o celular para outra pessoa. O aparelho do namorado dela, o jornalista Mateus Paiva, 28, foi furtado no mesmo momento.

Ao perceber o movimento dos ladrões, Mateus entrou numa luta corporal com os suspeitos. No total, cinco homens participaram da briga contra ele.

Os foliões que estavam próximos abriram um clarão no meio da multidão para se afastar da confusão. Os suspeitos acabaram jogando os dois celulares no chão e fugiram. O aparelho de Mateus quebrou durante a queda.

“A gente quer ter o direito de estar num bloco, se divertir e poder filmar um artista que tá ali cantando”, afirmou a nutricionista.

“A gente não vai mais para bloco nenhum”, disse Mateus, que ficou com um corte na testa. O casal não quis fazer boletim de ocorrência nem passar no posto médio para fazer um curativo no ferimento.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública que 20 mil policiais foram empregados no policiamento dos blocos, sendo 15 mil policiais militares. A pasta também destacou que faz o monitoramento dos casos com base nos registros policiais.

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