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Força-tarefa afasta 8 PMs que faziam escolta de delator do PCC morto

SSP informou que policiais eram investigados há mais de um mês pela Corregedoria da corporação. Celulares dos agentes estão sendo periciados

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Antonio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos - Metrópoles
1 de 1 Antonio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos - Metrópoles - Foto: Reprodução/SBT

São Paulo — Oito policiais militares envolvidos na apuração sobre a execução do empresário Antonio Vinícius Gritzbach, 38 anos, foram afastados pela força-tarefa criada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). A pasta informou que os agentes eram investigados em inquérito policial militar instaurado pela Corregedoria da PM há mais de um mês.

Gritzbach foi morto com tiros de fuzil na tarde da última sexta-feira (8/11), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo.

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Empresário, preso sob suspeita de mandar matar membros do PCC, foi solto por determinação do STJ
Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos
Segundo o MPSP, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC
O delator do PCC foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia
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Rival do PCC, empresário Vinícius Gritzbach foi morto em atentado no aeroporto de Guarulhos

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Empresário, preso sob suspeita de mandar matar membros do PCC, foi solto por determinação do STJ

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Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi morto no aeroporto de Guarulhos

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Segundo o MPSP, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC

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O delator do PCC foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia

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Rival de PCC é morto em aeroporto

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Corpo de rival do PCC morto em desembarque de aeroporto

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O documento que confirma o afastamento de todos os militares envolvidos foi assinado pelo coronel Fábio Sérgio do Amaral, chefe da Corregedoria da PM e integrante da força-tarefa.

Segundo a SSP, os agentes já foram chamados pela Corregedoria da PM para prestar esclarecimentos no inquérito militar que apura o envolvimento do grupo na escolta do homem assassinado, atividade que fere o regulamento disciplinar da instituição. Os celulares de todos os policiais que estavam no dia do crime foram apreendidos e passam por perícia.

Policiais civis

A Corregedoria da Polícia Civil também acompanha os policiais civis citados na delação premiada firmada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP). Parte dos documentos foi encaminhada à instituição, que deu início, em outubro, a uma apuração sigilosa, com providências administrativas preliminares para individualização da conduta de cada um.

“Para que possamos fazer um afastamento, pela lei orgânica, é necessário um procedimento administrativo disciplinar que não paire dúvidas sobre autoria e materialidade. É isso que estamos buscando via inquérito para reunir o maior número de provas”, explicou Artur Dian, delegado-geral. A Corregedoria busca, agora, elementos concretos que embasem o inquérito que investiga os agentes.

A força-tarefa é coordenada pelo secretário-executivo da SSP, delegado Osvaldo Nico Gonçalves. Além dele, participam o delegado Caetano Paulo Filho, do Departamento de Inteligência da Polícia Civil, a delegada Ivalda Aleixo, do DHPP, o coronel Pedro Luís de Souza Lopes, chefe do Centro de Inteligência da PM, o coronel Fábio Sérgio do Amaral, da Corregedoria da PM, e a perita criminal Karin Kawakami de Vicente. Integrantes do Ministério Público e da Polícia Federal também acompanham os trabalhos. Eles foram convidados para participar das investigações por meio do compartilhamento de informações.

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