Foragido do PCC sobrevive a tiro na nuca e é preso com quem atirou
Apontado pela polícia como foragido do PCC, Wagner Pereira dos Santos sobreviveu a pediu ajuda após levar tiro na nuca na Grande São Paulo
atualizado
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São Paulo – Foragido da Justiça há quase seis meses, por suspeita de ser autor de um homicídio, Wagner Pereira dos Santos, de 34 anos, sobreviveu a um tiro na nuca, na madrugada desse domingo (19/3), em Carapicuíba, na Grande São Paulo.
Segundo a polícia, ele seria membro do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Os suspeitos do crime, Charles dos Santos Moura, o “Leó”, e Fabio da Hora Santos, o “Bahia”, foram presos na manhã desta segunda-feira (20/3), em Barueri, mesma cidade da região metropolitana onde Wagner teria cometido, no ano passado, o homicídio do qual é acusado.
De acordo com a Polícia Civil, Wagner estava em um bar e entrou em um carro acompanhado por Léo e Bahia, em Carapicuíba. Em depoimento, a dupla admitiu ter dado um tiro na nuca da vítima, dentro do automóvel.
Acreditando que o foragido estava morto, jogaram-no em um terreno e fugiram.
Instantes depois, Wagner recobrou a consciência e conseguiu caminhar até a casa de sua cunhada, uma jovem de 20 anos, que acionou uma ambulância e a Polícia Militar.
Os policiais foram os primeiros a chegar à residência, no bairro Vila Helemar. Eles constataram que Wagner estava ferido na cabeça, com um tiro.
Eles não conseguiram confirmar o local onde a vítima foi jogada, inconsciente, porque Wagner “não falava coisa com coisa”, segundo registros do 1º DP de Carapicuíba.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encaminhou a vítima até o Hospital Geral de Carapicuíba.
Na unidade de saúde, Wagner foi submetido a uma cirurgia na cabeça. Ele teve alta, na manhã desta segunda-feira, e foi encaminhado ao 1º DP.
Ele também foi preso, em cumprimento a um mandado de prisão expedido em 29 setembro do ano passado pela juíza Cyntia Menezes de Paula Straforini, da 1ª Vara Criminal de Barueri.
A defesa da dupla presa pela tentativa de homicídio, assim como a de Wagner, não foi localizada até a publicação desta reportagem. O espaço está disponível para manifestações.