Filhote de ouriço “refugiado” pelo fogo busca abrigo em casa na serra
Morador encontrou filhote de ouriço em casa, na Serra do Mursa. Animal estaria fugindo de queimada e foi devolvido para a natureza
atualizado
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São Paulo — Nesta terça-feira (18/9), um filhote de ouriço foi encontrado na casa de um morador da Serra do Mursa, na região de Várzea Paulista, em São Paulo. O animal, como muitos outros, ficou desabrigado por causa de um incêndio no local, que durou 5 dias.
O homem, ao se deparar com o bichinho, pode notar que ele não estava machucado. Ele conseguiu colocar o ouriço em uma caixa de transporte e o alimentou com frutas.
Veja:
Segundo a TV TEM, após encontrar o animal, o morador acionou a Defesa Civil Municipal, que devolveu o filhote em segurança para a natureza. A casa do homem ao pé da serra.
Diversos animais estão sendo “refugiados” pelo fogo no estado de São Paulo. Recentemente, um filhote de onça-parda macho foi resgatado de um incêndio florestal em São Joaquim da Barra. Ele foi capturado por funcionários de uma usina. O animal, batizado de Benedito, se distanciou da mãe e do irmão ao tentar fugir das chamas e foi atropelado em uma rodovia. Segundo o governo, o outro filhote foi encontrado morto e a mãe segue desaparecida.
Brigada resgata animais feridos por incêndios em SP
Animais atingidos pelos incêndios florestais que ocorrem no interior de São Paulo estão sendo atendidos por uma rede de reabilitação estruturada pelo governo do estado paulista. Entre as espécies socorridas estão cobras, lagartos, gambás, tamanduás-bandeira, tamanduás-mirim, macacos-prego e tatus.
A medida faz parte de um conjunto de ações do gabinete de crise anunciado pelo governo do estado para combater os incêndios que atingiram 45 cidades na última semana. Até o momento, 26 unidades integradas estão em alerta para atender animais resgatados das queimadas e outros que, ao tentarem fugir do fogo, acabam sendo atropelados nas rodovias.
O caso mais grave, até o momento, foi o de um tamanduá-bandeira, espécie em extinção no Brasil. O animal, uma fêmea adulta, que ganhou o nome Vitória, teve queimaduras de terceiro grau nas patas e no focinho. De acordo com a nota, ela não resistiu aos ferimentos.
