Vídeo: filhote de onça-parda é resgatado de incêndio no interior de SP
Batizado de Benedito, o filhote de onça-parda foi resgatado por funcionários de usina em São Joaquim da Barra. Ele teve dois dedos amputados
atualizado
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São Paulo — Um filhote de onça-parda macho foi resgatado de um incêndio florestal em São Joaquim da Barra e encaminhado ao centro de atendimento de animais silvestres de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Capturado por funcionários de uma usina, o animal, batizado de Benedito, se distanciou da mãe e do irmão ao tentar fugir das chamas e foi atropelado em uma rodovia. Segundo o governo, o outro filhote foi encontrado morto e a mãe segue desaparecida.
Veja:
A onça-parda teve uma lesão grave em uma das patas, em decorrência do atropelamento. Benedito foi encaminhado ao Centro de Triagem e Reabilitação (Cetras) Morro de São Bento para tratamento. O zootecnista Alexandre Gouvea informou que o filhote teve dois dedos amputados e perdeu parte dos movimentos da pata.
Brigada resgata animais feridos por incêndios em SP
Animais atingidos pelos incêndios florestais que ocorrem no interior de São Paulo estão sendo atendidos por uma rede de reabilitação estruturada pelo governo do estado paulista. Entre as espécies socorridas estão cobras, lagartos, gambás, tamanduás-bandeira, tamanduás-mirim, macacos-prego e tatus.
A medida faz parte de um conjunto de ações do gabinete de crise anunciado pelo governo do estado para combater os incêndios que atingiram 45 cidades na última semana. Até o momento, 26 unidades integradas estão em alerta para atender animais resgatados das queimadas e outros que, ao tentar fugir do fogo, acabam sendo atropelados nas rodovias.
Somente o centro de reabilitação de Ribeirão Preto, em uma das regiões mais afetadas, recebeu 17 animais resgatados. Até a última sexta-feira (29/8), oito deles tinham morrido em decorrência de queimaduras, insuficiência respiratória e outras complicações.
O caso mais grave na unidade era o do tamanduá-bandeira, espécie em extinção no Brasil. O animal, uma fêmea adulta, que ganhou o nome Vitória, teve queimaduras de terceiro grau nas patas e no focinho. De acordo com a nota, Vitória não resistiu aos ferimentos.