Filha de libaneses nascida em SP, mãe de Haddad viveu para a caridade
Norma Haddad, mãe de Fernando Hadadd, morreu na noite desse domingo (2/7) em SP, após batalha de três anos contra o câncer
atualizado
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São Paulo – Conhecida entre os auxiliares do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por ser meiga e sempre disposta a ajudar, Norma Thereza Goussein Haddad, de 85 anos, se dedicou a atividades de caridade em instituições religiosas ao longo da vida.
A paulistana nascida em 1938, filha de imigrantes do Líbano, morreu na noite desse domingo (2/7), em São Paulo, após três anos de batalha contra o câncer. Além de Haddad, seu filho do meio, Norma deixa duas filhas.
Norma estudou magistério no Liceu Pasteur. No fim dos anos 1950, na comunidade libanesa, conheceu o comerciante Khalil Haddad, 15 anos mais velho e vindo da mesma região de sua família, com quem se casou.
Embora seu sogro fosse um padre da Igreja Ortodoxa Grega de Antioqua, Norma teve uma vida voltada ao kardecismo e transmitiu ensinamentos do evangelho aos filhos durante a infância das crianças.
Norma passou a maior parte da vida no bairro Planalto Paulista, na zona sul da capital, onde ela e o marido tiveram uma vida típica de classe média-alta paulistana, frequentando clubes esportivos, reunindo grupos de amigos em casa e possibilitando que os filhos tivessem educação superior.
Atividades filantrópicas
Norma se envolveu com atividades filantrópicas desenvolvidas por um grupo espírita da zona sul de São Paulo, o que passou a ser seu principal foco após a morte do marido, em 2008.
Ela era descrita como “atarefada”, mas “muito simpática” por petistas que conheceram a mãe de Haddad enquanto o ministro foi prefeito de São Paulo, entre 2013 e 2016.
A família do ministro optou por uma cerimônia de sepultamento reservada a pessoas próximas. Ela vai acontecer no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, zona sul da capital. O velório está marcado para as 16h.
O ministro Fernando Haddad cancelou a agenda e permanece em São Paulo nesta segunda (3/7).