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Fiesp cobra da Enel cumprimento do contrato de concessão de energia

Entidade tem recebido relatos de regiões com problemas crônicos de falta de energia, como Santo André, Mauá, Jandira, Barueri e Cajamar

atualizado

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Imagens coloridas mostram funcionário com uniforme da empresa Enel, de costas, do lado direito, e do lado esquerdo, carros segundo no sentido contrário ao homem
1 de 1 Imagens coloridas mostram funcionário com uniforme da empresa Enel, de costas, do lado direito, e do lado esquerdo, carros segundo no sentido contrário ao homem - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo — A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) emitiu nota, na manhã desta terça-feira (15/10), cobrando o cumprimento do contrato de concessão de energia elétrica pela Enel e alegando que a empresa vem demonstrando “incapacidade” para restabelecer o serviço. Quatro dias após o temporal que atingiu a cidade, cerca de 250 mil imóveis permanecem sem luz na Grande São Paulo.

“Não se pode mais postergar soluções que evitem o quadro caótico atual, que tende a se agravar com a chegada das tempestades de verão. Infelizmente, nesta última sexta-feira, São Paulo voltou a sofrer com um temporal e, mais uma vez, o caos no fornecimento de energia foi instaurado. Desde que assumiu a concessão em 2018, a empresa teve diversas oportunidades para provar sua competência, mas falhou”, diz a nota.

A Fiesp informou que vem recebendo relatos de áreas com problemas crônicos de fornecimento, como Santo André, Mauá, Jandira, Barueri e Cajamar, na região metropolitana, e que “não se pode permitir que a região de maior desenvolvimento econômico do país não tenha uma concessionária de distribuição de energia que cumpra suas obrigações previstas no contrato de concessão e as decorrentes da essencialidade do serviço público que presta à sociedade”.

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Semáforos desligados após apagão em São Paulo. Na foto, Avenida Santo Amaro, altura do 6.400
Semáforos desligados após apagão em São Paulo. Na foto, Avenida Santo Amaro, altura do 6.400
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Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de São Paulo
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Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de São Paulo

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Rua Irineu Marinho, 156, Alto da Boa Vista, zona sul de São Paulo

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Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de São Paulo-apagão na Rua 9 de Julho, zona sul de SP

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Árvore caída na Rua João da Cunha Vasconcelos, região do Campo Limpo (SP), na zona sul

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Funcionário da Enel em rua da zona sul de São Paulo

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Moradoras da Estrada do Campo Limpo fazem panelaço contra apagão

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Funcionário da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) organiza trânsito na Avenida Carlos Caldeira Filho, na zona sul, com semáforos apagados

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A entidade encerra a nota pedindo uma “resposta consistente e definitiva para um problema tão grave”.

250 mil imóveis sem energia

Na atualização mais recente, divulgada na manhã desta terça-feira, a Enel informou que “tem trabalhado incessantemente, desde a noite de sexta-feira, quando a área de concessão foi atingida por rajadas de vento de até 107 km/h, provocando danos severos na rede elétrica”.

“A companhia reforçou as equipes próprias em campo, recebeu apoio de técnicos de outras distribuidoras e deslocou profissionais de outros estados. Até as 6h de hoje, cerca de 1,8 milhão de clientes tiveram a energia restabelecida. Técnicos da distribuidora seguem atuando para restabelecer o serviço para cerca de 250 mil clientes na Região Metropolitana de São Paulo”, informou a Enel, em nota.

De acordo com a Defesa Civil do estado, sete pessoas morreram em consequência das chuvas: três em Bauru, no interior, duas em Cotia e uma em Diadema, na Grande São Paulo, e uma na capital paulista.

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