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Feminicídio: ex mata jovem a facadas em bar no interior de São Paulo

Ingrid de Jesus, de 23 anos, foi morta pelo ex-namorado, Gleysson Antunes, de 33 anos, em Limeira, nesse domingo (29/12)

atualizado

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Gleysson Antunes, feminicida de Ingrid de Jesus, em Limeira - Metrópoles
1 de 1 Gleysson Antunes, feminicida de Ingrid de Jesus, em Limeira - Metrópoles - Foto: Facebook/Reprodução

São Paulo – A jovem Ingrid de Jesus, de 23 anos, foi esfaqueada até a morte pelo ex-namorado, Gleysson Antunes, de 33 anos, dentro de um bar, na noite desse domingo (29/12). O feminicídio da gerente de condomínios ocorreu na Avenida Saudades, no centro de Limeira, no interior de São Paulo.

Vídeos registraram o momento em que o homem encontrou a vítima. Ela estava com um grupo de amigos no estabelecimento. Por volta das 21h30, o consultor de investimentos a empurrou para a área dos banheiros e a atacou com golpes de faca. Em seguida, no fundo do estabelecimento, ele também se lesionou.

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Gleysson Antunes cometeu feminicídio nesse domingo (29/12)
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Gleysson Antunes cometeu feminicídio nesse domingo (29/12)

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O caso ocorreu em Limeira, no interior de São Paulo

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Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o feminicida também morreu. “O caso foi registrado no Plantão da Delegacia Seccional de Limeira, que solicitou perícia ao local e exames de IML [Instituto Médico Legal] aos corpos”, destacou a pasta, em nota.


Veja o vídeo:

 

Feminicídio

No Brasil, um feminicídio é registrado a cada seis horas, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgado neste ano. A tipificação representa o assassinato de uma mulher motivado pelo simples fato do gênero da vítima.

O número de feminicídios no estado de São Paulo mais que dobrou em novembro deste ano, na comparação com igual período de 2023. Foram 35 casos, ante 14 em 2023, segundo dados divulgados nessa segunda-feira (30/12) pela SSP.

Por motivos variados, como medo, filhos, dependência financeira e/ou emocional, muitas mulheres não conseguem acusar os próprios agressores. Para denunciar, a vítima de violência doméstica ou qualquer testemunha pode entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.

Segundo o governo federal, o serviço funciona diariamente, durante 24 horas, inclusive nos sábados, domingos e feriados. “Em todas as plataformas, as denúncias são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante possa acompanhar o andamento.”

Ajuda

O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode ajudar qualquer pessoa que esteja passando por um momento ou período difícil por meio do número 188. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo, voluntária e gratuitamente, quem quer e precisa conversar.

Sob total sigilo, é possível buscar ajuda por telefone, e-mail, chat e Skype, por 24 horas, todos os dias. Além disso, na rede pública da saúde, a assistência psicológica também pode ser encontrada.

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