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Familiares protestam por justiça após surfista ser morto pela namorada

Ré confessa, namorada disse ter agido em legítima defesa e afirma que sofria violência doméstica; família contesta versão da suspeita

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
Protesto mostra cerca de 100 pessoas vestidas de branco em Praia Grande
1 de 1 Protesto mostra cerca de 100 pessoas vestidas de branco em Praia Grande - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo — Cerca de 100 pessoas se reuniram em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, nesse domingo (10/3), para pedir justiça pelo assassinato do corretor de imóveis e surfista Carlos Felipe Camargo da Silva, esfaqueado em Ribeirão Preto há uma semana. A namorada da vítima, Brenda Caroline Pereira Xavier, de 29 anos, confessou o crime e disse ter agido em legítima defesa.

Carlos Felipe, 29, morreu depois de ser levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com pelo menos nove ferimentos de faca. O ataque aconteceu no último domingo (3/3).

Brenda Caroline se entregou à polícia na terça feira (5/3), após dois dias foragida. Ela foi à delegacia com marcas no rosto e disse que agiu em legitima defesa.

captura de tela mostra mulher com hematomas no rosto e chorando. Ao fundo, ve-se a parede da polícia civil
Brenda Xavier, de 29 anos, era namorada e principal suspeita de assassinar a vítima, Carlos Felipe Camargo da Silva

A família, que organizou a manifestação em Praia Grande, questiona a versão de Brenda. Em vídeo publicado nas redes sociais, a mãe de Carlos Felipe destacou a quantidade de facadas e reforçou que Brenda não aceitava o fim do relacionamento e que era considerada muito ciumenta.

Relembre o caso 

Na noite do crime, o irmão da vítima relatou que Carlos foi à casa da sua mãe com pertences e pediu para voltar a morar com a família. Mas Brenda o teria procurado e o convencido a retornar à residência do casal.

Uma hora depois, a família de Carlos recebeu uma ligação da mãe de Brenda dizendo que o rapaz havia sofrido um acidente. Na casa onde o casal morava, a polícia encontrou sangue espalhado por diferentes cômodos e móveis quebrados.

À EPTV, Brenda falou que era constantemente agredida por Carlos Felipe: “Eu jamais tiraria a vida dele [Carlos], mas isso teve de ser feito para salvar a minha. Não foi a primeira agressão que eu sofri, já teve outras e eu tenho prova disso também”. Após o depoimento, ela foi liberada e o caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

A manifestação desse domingo aconteceu no local frequentado por Carlos Felipe em Praia Grande para a prática de surfe. A família disse que pretende marcar outro evento em Ribeirão Preto para o próximo domingo (17).

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