metropoles.com

Polícia ouve familiares de garoto que matou pais e irmã na zona oeste

Investigação quer mapear comportamento do garoto e saber se ele já esteve envolvido em episódios de violência antes de matar os pais e irmã

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/SBT
foto colorida de movimentação de GCMs e PMs em frente à casa onde adolescente matou os pais e a irmã na Vila Jaguara, em SP - Metrópoles
1 de 1 foto colorida de movimentação de GCMs e PMs em frente à casa onde adolescente matou os pais e a irmã na Vila Jaguara, em SP - Metrópoles - Foto: Reprodução/SBT

São Paulo — A equipe de investigação do 33º Distrito Policial de São Paulo começa a ouvir nesta quarta-feira (22/5) familiares do adolescente de 16 anos que matou os pais e irmã no último dia 17 e conviveu com os corpos por dois dias no bairro Vila Jaguara, na zona oeste de São Paulo. O objetivo é mapear o comportamento do garoto e entender se ele já havia se envolvido em episódios de violência.

Chamou a atenção da polícia a frieza com que o menor de idade descreveu o crime. A motivação, segundo ele, seria o fato de os pais terem confiscado seu celular.

Durante o depoimento, o menino ficou surpreso ao ser informado que seria detido e encaminhado para a Fundação Casa e disse que, se possível, faria tudo de novo.

13 imagens
GM Isac Tavares Santos foi condecorado duas vezes
Menor matou pais e irmã
Isac e a mulher foram mortos a tiros pelo filho
GM participou de corrido em montanha
Guarda postava imagens dele em corrida
1 de 13

Foto da família morta pelo adolescente de 16 anos

Reprodução/ Redes Sociais
2 de 13

GM Isac Tavares Santos foi condecorado duas vezes

Reprodução/Redes Sociais
3 de 13

Menor matou pais e irmã

Reprodução/Redes Sociais
4 de 13

Isac e a mulher foram mortos a tiros pelo filho

Reprodução/Redes Sociais
5 de 13

GM participou de corrido em montanha

Reprodução/Redes Sociais
6 de 13

Guarda postava imagens dele em corrida

Reprodução/Redes Sociais
7 de 13

Reprodução Tv Globo
8 de 13

Viaturas da GCM de Jundiaí nas proximidades da casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP

Reprodução/TV Globo
9 de 13

Policiais na frente da casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP

Reprodução/TV Globo
10 de 13

Carro em frente à casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP

Reprodução/TV Globo
11 de 13

Viaturas da GCM de Jundiaí nas proximidades da casa de adolescente que confessou ter matado a tiros os pais adotivos e a irmã em SP

Reprodução/TV Globo
12 de 13

Fachada do 87º DP (Vila Pereira Barreto), que investiga caso de adolescente que matou pais e irmã a tiros em SP

Reprodução/TV Globo
13 de 13

Movimentação de GCMs e PMs em frente à casa onde adolescente matou os pais e a irmã na Vila Jaguara, em SP

Reprodução/SBT

O adolescente contou em detalhes que pegou a arma do pai, que era guarda civil municipal de Jundiaí, na região metropolitana da capital, e, assim que ele chegou em casa, por volta das 13h, deu um tiro em sua nuca.

A irmã, que estava no andar de cima da casa, foi morta em seguida, após perguntar de onde veio o barulho de disparo. A mãe foi morta horas depois, às 19h, assim que chegou em casa e se deparou com o corpo do marido.

O garoto só comunicou a polícia sobre o ocorrido na madrugada dessa segunda-feira (20/5). No período em que conviveu com os corpos na casa, manteve sua rotina, fazendo refeições ao lado dos corpos e indo à academia.

Os corpos do pai do adolescente, Isaac Tavares, de 57 anos; da mãe, Solange Gomes, de 50; e da irmã, Letícia Gomes, de 16, foram enterrados nessa terça-feira (21/5) no cemitério da Lapa, na zona oeste de São Paulo.

Teste de higidez mental

O adolescente foi encaminhado para a Fundação Casa, onde pode cumprir medida socioeducativa por no máximo três anos. A equipe de investigação trabalha com a possibilidade de que o adolescente seja submetido a um exame de higidez mental.

Se ficar comprovada insanidade, ele pode ficar internado por tempo indeterminado.

Uma das linhas de investigação leva em consideração a possibilidade de o adolescente ter decidido matar os pais por motivo fútil — o fato de ficado sem seu celular. Isso, segundo a polícia, poderia ser um agravante.

Coparticipação

A Polícia Civil também investiga se o adolescente de 16 anos agiu sozinho ou se foi influenciado por terceiros.

A equipe de investigação do 33º Distrito Policial da capital encaminhou o aparelho celular e o computador do garoto para a perícia. A polícia pretende mapear e analisar as movimentações do garoto nas redes sociais e em trocas de mensagens.

Em um primeiro momento, a equipe de investigação não encontrou indícios de que o menor infrator tenha sido incentivado por alguém a matar a família. No entanto, nenhuma hipótese é descartada.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?