metropoles.com

Família de Olímpia tentou ligar para o 190 antes de ser executada

Ligação foi feita na quinta-feira (28/12), mesmo dia em que vítimas desapareceram; casal e filha de 15 anos foram mortos a tiros em canavial

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Facebook
Família desaparece no interior de SP
1 de 1 Família desaparece no interior de SP - Foto: Reprodução/Facebook

São Paulo — A Polícia Civil informou que a família de Olímpia executada a tiros em um canavial em Votuporanga, no interior de São Paulo, tentou ligar para o 190 na tarde de quinta-feira (28/12) — mesmo dia do desaparecimento das vítimas.

Anderson Givago Marinho, de 35 anos, a mulher, Mirele Regina Beraldo Tofalete, de 32, e a filha do casal, Isabelly, de 15, saíram de casa para comemorar o aniversário de Mirele em São José do Rio Preto. O veículo da família, um Volkswagen Gol prata, foi visto pela última vez em Mirassol, cidade que não estava nos planos de viagem do grupo.

10 imagens
Mãe e filha foram encontradas mortas a tiros dentro do carro da família
Mecânico foi encontrado morto a tiros a cerca de 15 metros de distância do carro da família
Polícia Civil investiga o desaparecimento de pai, mãe e filha
O carro foi visto pela última vez em Mirassol, cidade que não estava nos planos de viagem da família
Mirele Tofalete, de 32 anos, e Anderson Marinho, de 35
1 de 10

Família viajou para comemorar aniversário de Mirele em cidade vizinha

Reprodução/Facebook
2 de 10

Mãe e filha foram encontradas mortas a tiros dentro do carro da família

Reprodução/Facebook
3 de 10

Mecânico foi encontrado morto a tiros a cerca de 15 metros de distância do carro da família

Reprodução/Facebook
4 de 10

Polícia Civil investiga o desaparecimento de pai, mãe e filha

Reprodução/Facebook
5 de 10

O carro foi visto pela última vez em Mirassol, cidade que não estava nos planos de viagem da família

Reprodução/Facebook
6 de 10

Mirele Tofalete, de 32 anos, e Anderson Marinho, de 35

Reprodução/Facebook
7 de 10

Família está desaparecida desde a última quinta-feira (28/12)

Reprodução/Facebook
8 de 10

Mirele Tofalete, que foi morta ao lado da família, o marido Anderson Marinho e a filha, Isabelly, de 15 anos, em Votuporanga; Mirele trabalhava em uma loja de armas

Reprodução/TikTok
9 de 10

(Da esq para a dir) Mirele Regina Beraldo Tofalete, 32, filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, 15, e Anderson Givago Marinho, 35 anos

Reprodução/Facebook
10 de 10

Anderson Givago Marinho, 35 anos, foi preso e condenado por tráfico de drogas

Reprodução/Facebook

Na segunda-feira (1º/1), os corpos dos três foram encontrados, com sinais de execução e já em estado de decomposição, dentro do carro em um canavial em Votuporanga.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o corpo de Anderson estava fora do Volkswagen Gol, a cerca de 15 metros do veículo. Já os corpos de Mirele e Isabelly foram achados nos bancos dianteiro e traseiro. No local, havia munições.

Ligação para o 190

De acordo com a polícia, foi identificada uma ligação para o 190 a partir do celular de Isabelly às 14h10 de quinta-feira. O telefonema, no entanto, não foi concluído. Os aparelhos das vítimas não foram localizados pelos investigadores.

No carro, além das munições, foram encontradas impressões digitais que poderão ajudar a identificar os autores do triplo homicídio.

As identidades da família também estavam no veículo e foram usadas para o reconhecimento das vítimas, já que os corpos estavam em decomposição.

Preso por tráfico

Como revelado pelo MetrópolesAnderson já havia sido preso por tráfico de drogas, em 2015, com Ricardo Luis Pedro, conhecido como o “rei do tráfico”, no bairro São José, na cidade de Olímpia.

Segundo o registro criminal de Anderson, ele foi condenado por tráfico de drogas em 18 de dezembro de 2015, a dois anos e um mês de pena, já iniciada no regime semiaberto.

Antes disso, ele ficou preso provisoriamente no Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto. O mecânico recebeu o benefício de cumprir o restante da pena em prisão domiciliar, em abril de 2016.

Já Mirele informava, em um de seus perfis na internet, que era funcionária de uma loja de armas em Olímpia.

Polícia Civil investiga o caso como triplo homicídio e realiza diligências para “elucidar o crime”, disse a SSP. A família foi sepultada, sem velório, na manhã dessa terça-feira (2/12), em Olímpia.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?