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Falsos policiais extorquiam vítimas usando mandados de apreensão fake

Os homens usavam distintivos policiais falsos e uma suposta viatura descaracterizada; 3 suspeitos foram presos em flagrante

atualizado

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Imagem colorida mostra um falso distintivo policial sobre papel pardo com as palavras China e Rafael escritas
1 de 1 Imagem colorida mostra um falso distintivo policial sobre papel pardo com as palavras China e Rafael escritas - Foto: Divulgação/Deic

São Paulo — Três homens que se faziam passar por policiais foram presos em flagrante por associação criminosa armada, em São Paulo, nessa terça-feira (9/4). Eles se identificavam como integrantes de uma unidades de elite da Polícia Civil para extorquir vítimas.

O esquema foi descoberto a partir de investigações de um ataque ocorrido na quinta-feira (4/4) da semana passada. A equipe da 5ª Delegacia de Patrimônio apurava a utilização do nome da unidade por criminosos porque as autoridades passaram a ser procuradas por vítimas, ou advogados delas, que teriam sido intimadas em supostas investigações em curso.

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No caso que levou à prisão do grupo, os suspeitos utilizaram um Renault Sandero como falsa viatura descaracterizada, uniformes e distintivos similares aos verdadeiros, armas e até um mandado de busca e apreensão. Também utilizavam máscaras cirúrgicas.

Eles cumpriram um falso mandado contra uma vítima, que foi levada pelos supostos policiais até as proximidades de uma unidade de elite da Polícia Civil. Nesse momento, os criminosos pediram o pagamento de um valor e advertiram que, caso entrassem na delegacia, o pagamento seria cinco vezes maior.

Os criminosos sugeriram a venda de um veículo para quitar o débito e, a partir daí, passaram a negociar o pagamento por meio de um aplicativo de mensagens. A vítima passou a ser monitorada por um rastreador instalado no veículo dela.

O carro monitorado e as mensagens enviadas possibilitaram a configuração da prisão em flagrante, pois apontavam que o crime continuava sendo praticado.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, as prisões revelaram uma estrutura caracterizada pela divisão de tarefas entre seus membros, com um núcleo de “conteiros”, responsáveis pelo recebimento de valores,  outro núcleo de “operacionais”, que executam diretamente o arrebatamento e extorsão.

Havia ainda os responsáveis pelo planejamento e monitoramento constante das vítimas.

 

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