metropoles.com

Falso procurador é condenado por extorsão e estupro ao dopar vítima

Réu se apresentava como procurador e filmava estupro com vítima dopada, para depois extorquir dinheiro para não divulgar vídeo

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Imagem colorida mostra mão de homem ou idoso suspeito segurando uma mão feminina pelos pulsos, simulando uma tentativa de estupro - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra mão de homem ou idoso suspeito segurando uma mão feminina pelos pulsos, simulando uma tentativa de estupro - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — Um homem que se apresentava como procurador da república foi condenado a 32 anos de prisão ao dopar a vítima, cometer estupro e extorquir pouco mais de R$ 28 mil para não divulgar vídeo do ato sexual. Além da detenção, a sentença fixou em R$ 30 mil o valor a ser pago à mulher.

O caso aconteceu em 2018, em São Paulo. O condenado é Lauro Chamma Correia, que conheceu a vítima por aplicativo de relacionamento e se apresentou como procurador da república, cometendo estelionato emocional. Ele também foi investigado em ao menos outros três casos semelhantes.

No processo, a Promotoria de Justiça de Enfrentamento à Violência Doméstica da Capital afirmou que Correia e a vítima tiveram um breve relacionamento. Em meio a isso, o falso procurador pediu cartões de crédito à mulher, alegando que tinha sido roubado e que precisa de ajuda por estar internado em um hospital.

O golpe aplicado por Correia levou a vitima a ter um prejuízo de R$ 28.177,80. Depois disso, ele dopou a mulher, aplicando um “Boa Noite, Cinderella”, gravou vídeo de ato sexual e então exigiu que a dívida fosse perdoada. Só dessa maneira ele não divulgaria o conteúdo das imagens.

Segundo a promotoria, o réu cometeu “estelionato na modalidade emocional, embasado na perspectiva de gênero, valendo-se do relacionamento afetivo e da construção dissimulada de sua imagem para fraudar, obter vantagens e causar prejuízos financeiros”.

Durante a investigação, ainda em 2018, a Polícia Civil constatou que Correia havia aplicado o mesmo golpe em ao menos outras três vítimas. O perfil escolhido pelo golpista era de moradoras de bairros de classe média alta da capital, na faixa dos 40 anos.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa. O espaço segue aberto para manifestação.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?