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Explosão de cilindro de oxigênio mata um e fere outro em empresa de SP

Um funcionário morreu e outro ficou ferido após a explosão de um cilindro de oxigênio na empresa Hiper Gás, em um trecho da Marginal Tietê

atualizado

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Imagem colorida com cilindros de oxigênio azuis
1 de 1 Imagem colorida com cilindros de oxigênio azuis - Foto: Freepik

São Paulo — Um funcionário morreu e outro ficou ferido, ambos da empresa de envasamento e venda de gases industriais Hiper Gás, localizada em um trecho da Marginal Tietê, na Penha, zona leste de São Paulo, após a explosão de um cilindro de oxigênio nessa terça-feira (20/8).

Alex da Silva Ferreira, de 34 anos, teve o corpo arremessado a metros de distância e o braço direito arrancado. As equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas, constatando a morte de Alex no local.

Hyago Levi Amorim da Silva, de 27 anos, que manuseava o cilindro que explodiu, também foi arremessado e ficou ferido aparentemente com uma fratura na clavícula. Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal do Tatuapé. 

De acordo com o documento policial obtido pelo Metrópoles, Hyago fazia a recarga de cilindros de oxigênio e Alex a recarga dos cilindros de gás carbônico, quando no final do expediente se dirigiu a Hyago para ver se o colega precisava de alguma ajuda.

Nuvem de fumaça

Naquele momento, um dos cilindros em que Hyago fazia a recarga explodiu. Imagens das câmeras de monitoramento da empresa flagram o corpo dos dois funcionários sendo arremessados, além de uma grande nuvem de fumaça em decorrência da explosão. 

A proprietária da Hiper Gás informou aos policiais militares que atenderam a ocorrência que os funcionários possuem seguro de vida e que será prestado todo auxílio necessário.

O caso foi registrado como explosão, acidente de trabalho, lesão corporal e morte suspeita/acidental no 31º DP, na Vila Carrão, e foi encaminhado ao 10º DP, na Penha.

O que dizem as defesas

Em nota ao Metrópoles, o advogado da Hiper Gás, Sérgio Alexandre da Silva, informou “com profundo pesar” sobre o “o trágico acidente ocorrido em nossas dependências”.

“Desde o momento do incidente, a empresa não mediu esforços para prestar os primeiros socorros aos envolvidos, acionando prontamente os serviços de resgate e a Polícia Militar”, diz a nota. “Apesar de todos os esforços, lamentamos profundamente a perda de Alex, um colaborador dedicado que sempre será lembrado com carinho. Hyago foi prontamente socorrido e está recebendo todo o apoio necessário para sua recuperação.”

“A segurança de nossos funcionários sempre foi uma prioridade para a HiperGás. Este acidente, que infelizmente se configura como uma fatalidade, reforça ainda mais nosso compromisso com a segurança e bem-estar de todos os nossos colaboradores”, a empresa comunicou. “A HiperGás continuará oferecendo todo o apoio à família de Alex e Hyago neste momento tão difícil, e se compromete a seguir com todos os procedimentos legais e administrativos junto aos órgãos responsáveis.”

Sobre a causa do acidente, o advogado disse que “infelizmente” ainda não há conclusão, mas que “será apurado pelos engenheiros de segurança do trabalho da empresa”.

Já o advogado das famílias das vítimas, Anezio Donisete Lino, informou à reportagem que os trabalhos das Polícias Judiciária e Técnica estão sendo acompanhados para “a adoção das providências necessárias”.

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