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Exército mantém 480 militares aquartelados após furto de 21 armas

Segundo o Exército, aquartelamento faz parte da investigação sobre furto das armas do Arsenal de Guerra, incluindo metralhadoras antiaéreas

atualizado

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Divulgação/Polícia Civil
Metralhadora antiaérea sobre mesa em delegacia em frente a banner da Polícia Civil - Metrópoles
1 de 1 Metralhadora antiaérea sobre mesa em delegacia em frente a banner da Polícia Civil - Metrópoles - Foto: Divulgação/Polícia Civil

São Paulo – O Comando Militar do Sudeste informou neste sábado (14/10) que mantém 480 militares aquartelados para averiguação após o furto de armas antiaéreas do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Grande São Paulo.

Conforme revelou o Metrópoles, 13 metralhadoras calibre ponto 50, capazes de derrubar aeronaves, e 8 de calibre 7,62 foram furtadas por criminosos ainda não identificados na quarta-feira (11/10).

O Exército abriu processo administrativo para investigar o episódio, motivo pelo qual todos os militares da unidade foram proibidos de deixar a unidade e voltar para a casa, por ordem dos superiores hierárquicos.

“Toda tropa está aquartelada de prontidão (cerca de 480 militares), conforme previsões legais, para poder contribuir para as ações necessárias no curso da investigação”, diz o comunicado. “Os militares estão sendo ouvidos para que possamos identificar dados relevantes para a investigação.”

Ainda segundo o Comando Militar do Sudeste, as metralhadoras furtadas eram “inservíveis” e “estavam no Arsenal, que é uma unidade técnica de manutenção, responsável também para iniciar o processo desfazimento e destruição dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada”.

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Metralhadora  antiaérea apreendido pela Polícia Civil, no interior de SP, em 2018. Mesmo modelo do furtado do Exército
Operação no Complexo da Maré apreende metralhadora
Militares em treinamento
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Derrite prometeu empenho das polícias para recuperar armas levadas do Exérctio

Reprodução/Redes Sociais
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Metralhadora antiaérea apreendido pela Polícia Civil, no interior de SP, em 2018. Mesmo modelo do furtado do Exército

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Operação no Complexo da Maré apreende metralhadora

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Militares em treinamento

Divulgação/Exército Brasileiro

Aquartelamento

Familiares dos militares ouvidos pelo Metrópoles relataram dificuldade para conseguir informações sobre os parentes aquartelados, porque os celulares de todos foram apreendidos.

“A verdade é que eles [militares] não podem falar muita coisa, não podem dar detalhes de nada. O meu marido informou que lá dentro estão todos bem, mas que não há nenhuma previsão de quando irão poder sair”, disse uma parente, que terá a identidade preservada.

Outra familiar chegou a levar itens alimentícios solicitados por um militar, em pedido feito por meio de mensagens (mas não do celular do soldado). Após entregar os alimentos, porém, foi proibido o contato entre os aquartelados e a familiar.

Sobre o aquartelamento de todos os militares de Barueri, o Comando Militar do Sudeste afirmou que “segue os procedimentos previstos para o caso” e informou que todas as providências administrativas foram tomadas com o objetivo de apurar as circunstâncias do roubo.

Armas sumidas

Neste sábado (14/10), o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, usou a rede social X, o antigo Twitter, para afirmar que as polícias paulistas estão empenhadas para evitar “consequências catastróficas”.

“Lamento o furto das 13 armas antiaéreas do Arsenal de Guerra do Exército. Nós da segurança de São Paulo não vamos medir esforços para auxiliar nas buscas do armamento e evitar as consequências catastróficas que isso pode gerar a favor do crime e contra segurança da população”, escreveu o secretário do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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