metropoles.com

Executivo espancado por família após ser pego traindo é encontrado

O executivo, de 34 anos, foi encontrado nesta sexta-feira (27/9) e foi ouvido pelas autoridades. A esposa, a sogra e o cunhado foram presos

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Imagem colorida de homem com taco de baseball batendo em homem, que é executivo de uma empresa farmacêutica - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de homem com taco de baseball batendo em homem, que é executivo de uma empresa farmacêutica - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — O executivo espancado pela família da esposa após ser flagrado a traindo foi encontrado nesta sexta-feira (27/9). O homem tinha sido visto pela última vez no dia 20 de setembro em um hospital da região de Cotia, na região metropolitana de São Paulo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a vítima, de 34 anos, foi ouvida e as investigações buscam esclarecer os fatos. A sogra, a esposa e o cunhado do executivo, que é diretor de uma empresa farmacêutica, foram presos temporariamente.

Executivo flagrado com a suposta amante

Câmeras de segurança da pousada registraram no último dia 20 de setembro os suspeitos chegando ao local, arrombando a porta de um quarto e arrancando o diretor de dentro dele. Entre os suspeitos estavam a esposa supostamente traída, a sogra e o cunhado do diretor agredido, todos presos nesta sexta, sete dias após as agressões.

O executivo é levado, sob ameaça da sogra e do cunhado, para um Porsche. Antes disso, ele foi agredido várias vezes com socos, chutes e golpes de taco de baseball.

No mesmo dia das agressões, o diretor deu entrada em um pronto socorro. No documento, o médico, autor do registro policial, diz que a vítima tinha sido espancado por um bastão de baseball em várias partes do corpo, incluindo cabeça, tórax e abdômen, e apresentava diversas fraturas e lesões. Por conta disso, ele precisou ser internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Porém, na noite seguinte, o agredido pediu alta da unidade hospitalar dizendo que precisava cuidar do filho, que é autista não verbal, e necessitava de sua presença por não estar bem.

Após a data, o empresário não foi mais visto. As autoridades começaram a suspeitar de que o homem estivesse sendo mantido em cárcere privado dentro da própria casa, no bairro Granja Viana, em Cotia, região metropolitana de São Paulo, ou até mesmo pudesse ter sido morto e foi até o endereço nesta tarde.

Suposta amante torturada

Enquanto o diretor foi retirado da pousada em Sorocaba pela sogra e pelo cunhado, a suposta amante era agredida por quatro mulheres, entre elas a esposa do empresário. Além disso, um homem, que seria motorista da família, também continuou no endereço.

No boletim de ocorrência, a vítima conta que ficou cerca de 30 minutos sendo espancada e ameaçada com uma faca. Posteriormente, ela foi obrigada a entrar um veículo e ouviu das agressoras que iria para a casa da esposa do diretor, onde seria morta.

Ao chegar no destino, a vítima conseguiu se desvencilhar das agressoras e começou a gritar na rua, enquanto era agredida pelas mulheres. Por se tratar de um condomínio, seguranças perceberam a ação e foram até o local, apartando a confusão.

Após a intervenção, a suposta amante foi atendida por uma ambulância do próprio condomínio e foi encaminhada a UPA Atalaia, onde passou por atendimento médico. No local, ela permaneceu em observação devido aos diversos golpes que sofreu no rosto e na cabeça, além de ter sido estrangulada.

Ela contou aos policiais que sua bolsa, contendo seu aparelho celular e objetos pessoais, ficou sob posse das agressoras.

A suposta amante ainda contou à investigação que também trabalha na mesma empresa do diretor, assim como outras pessoas envolvidas nas agressões. O cunhado é o dono da empresa.

A mulher disse que mantinha um relacionamento amoroso com o diretor e que a esposa do homem descobriu essa relação e começou a ameaçá-la de morte. No início do mês, no dia 6, a vítima relata que a esposa do diretor a mandou sumir da companhia, mesmo sem formalizar o desligamento trabalhista.

Porém, ameaças via ligação e mensagens de texto via WhatsApp continuaram. No dia 15, o diretor, preocupado com as ameaças sofridas e estendidas a ele, resolveu viajar com a amante para a pousada em Sorocaba, onde o crime aconteceu.

O caso foi registrado em dois boletins de ocorrência diferentes. No referente ao diretor, o registro foi feito pelo médico que o atendeu após as agressões e ainda não consta nenhum crime consumado. Já o da suposta amante, o boletim de ocorrência cita os crimes de sequestro, cárcere privado, tortura, lesão corporal e dano. A delegacia policial de Cotia investiga o crime.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?