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Ex-lutador vai a júri por matar esposa em SP e levar corpo em carrinho

O ex-lutador Luis Paulo dos Santos é acusado de matar a mulher, escondê-la em um carrinho e atirá-la em um córrego em novembro de 2022

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Reprodução/Polícia Civil
Montagem com duas fotos. À direita, o réu Luis Paulo. À esquerda, a vítima Ellida
1 de 1 Montagem com duas fotos. À direita, o réu Luis Paulo. À esquerda, a vítima Ellida - Foto: Reprodução/Polícia Civil

São Paulo – Acusado de matar a esposa a tiros e esconder o corpo em um carrinho de supermercado e atirá-lo em um córrego, o ex-lutador e dono de academia Luis Paulo Lima dos Santos, de 45 anos, vai a júri popular nesta terça-feira (21/11) pelo assassinato da professora Ellida Tuane Ferreira da Silva Santos, 26, na capital paulista. Os dois eram casados.

O crime ocorreu em novembro de 2022. Em prisão preventiva, o ex-lutador foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e é réu por homicídio qualificado, por motivo fútil e feminicídio, além de ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

O julgamento de Luis Paulo acontece no plenário 4 do Fórum Criminal da Barra Funda, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), na zona oeste de São Paulo. Na fase de instrução do julgamento, o réu optou por se manter em silêncio.

Cinco testemunhas devem ser ouvidas em plenário comandado pela juíza Juliana Dias Almeida de Filippo: a mãe de Ellida Tuane, a irmã dela, além de uma vizinha do casal, uma funcionária do prédio e o padrinho de casamento do réu e da vítima.

Ao fim da oitiva das testemunhas e do interrogatório do réu, a Promotoria e a defesa debatem o caso. Só depois os jurados decidem se ele é culpado ou não pelos crimes.

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Em seguida, lutador aparece indo buscar carrinho de supermecado
Acusação diz que lutador carregou corpo da vítima no carrinho
Luis Paulo empurrou carrinho até a garagem
Depois, escondeu no carro
Corpo da professora foi encontrado em córrego da capital paulista
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Ellida foi vista pela última vez subindo no elevador, com apostilas nas mãos

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Em seguida, lutador aparece indo buscar carrinho de supermecado

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Acusação diz que lutador carregou corpo da vítima no carrinho

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Luis Paulo empurrou carrinho até a garagem

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Depois, escondeu no carro

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Corpo da professora foi encontrado em córrego da capital paulista

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Ex-lutador é acusado de matar a mulher em novembro de 2022

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Feminicídio

Ellida foi assassinada no apartamento onde morava com Luis Paulo e o filho deles, então com apenas 6 meses, na Avenida Doutor Bernardino Brito Fonseca de Carvalho, na Vila Matilde, na zona leste.

A professora levou três tiros – dois na região do tórax e outro no ombro. Segundo o laudo necroscópico, a vítima morreu de hemorragia por traumatismo torácico.

Para a acusação, o ex-lutador matou a mulher após ter sido questionado sobre um suposto relacionamento extraconjugal. Em depoimento na delegacia, ele informou à polícia que tinha registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) e guardava em casa duas pistolas, calibres 380 e 9 mm.

Com base em imagens de câmeras de segurança (veja acima), os investigadores acreditam que Luis Paulo tirou o corpo da professora usando um carrinho de compras do prédio.

O cadáver foi encontrado em um córrego, enrolado em uma lona, na Estrada do Pêssego, na região do Parque do Carmo. O corpo também estava com as pernas e os braços amarrados.

Investigação

Ex-lutador de jiu jitsu e MMA, Luis Paulo foi preso em novembro de 2022 e encaminhado para Penitenciária de Tremembé, no interior paulista. A unidade é conhecida como a “Cadeia dos Famosos” por receber detentos envolvidos em casos de repercussão, como Alexandre Nardoni e Gil Rugai.

No pedido de prisão, o MPSP afirmou que Ellida já havia sofrido violência antes de ser assassinada. “Luis Paulo é pessoa violenta, que chegou a agredi-la durante o relacionamento amoroso”, afirma.

O réu chegou a registrar um boletim de ocorrência, no dia 6 de novembro de 2022, para denunciar o suposto desaparecimento da esposa. No registro, ela diz que Ellida havia viajado para Campinas, no interior paulista, e não atendia mais mensagens de WhatsApp e ligações telefônicas.

Para a acusação, o documento foi uma tentativa de Luis Paulo de despistar a polícia. Por isso, ele também responde pelo crime de falsidade ideológica.

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