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Ex joga roupa de mulher em bueiro após esfaqueá-la até a morte. Veja

Vítima morreu em carro para o qual foi conduzida pelo ex namorado, na zona leste de São Paulo; homem foi preso após ser reconhecido em vídeo

atualizado

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Montagem dividindo imagem; a esquerda homem pardo de cabelo curto; a direita silhueta agachada perto de boca de lobo em rua - Metrópoles
1 de 1 Montagem dividindo imagem; a esquerda homem pardo de cabelo curto; a direita silhueta agachada perto de boca de lobo em rua - Metrópoles - Foto: Divulgação/GCM/Reprodução/Câmera de Monitoramento

São Paulo – Logo após esfaquear no pescoço a ex namorada dentro de um carro, Davi de Oliveira dos Santos, 26 anos, jogou os pertences de Rute do Prado, 35, incluindo parte da roupa que ela usava, em um bueiro da Rua José Loureiro das Neves, na zona leste de São Paulo.

Era 2h50 de quinta-feira (18/7) e ambos haviam, pouco menos de duas horas antes, desembarcado da estação São Lucas, da linha 15-prata do Monotrilho.

Imagens, obtidas pelo Metrópoles, mostram Davi caminhando por uma calçada, segurando uma bolsa lateralmente. Por outro ângulo, registros mostram ele se agachando. Em seguida,  dispensa os itens em uma boca de lobo e foge do local (assista abaixo).

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Davi carrega duas bolsas, com itens da vítima
Suspeito joga itens em bueiro na rua
Davi levou vítima até carro
Casal havia desembarcado de estação do monotrilho
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Davi carrega duas bolsas, com itens da vítima

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Suspeito joga itens em bueiro na rua

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Davi levou vítima até carro

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Casal havia desembarcado de estação do monotrilho

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Horas depois, bombeiros precisaram forçar a abertura do Nissan Sentra, dentro do qual Rute estava morta, com ferimentos no pescoço,  trajando somente calcinha, e com o rosto coberto por um pano.

Uma das linhas de investigação é a de que, além de matar a vítima, o criminoso a tenha estuprado. Exames sexológicos foram solicitados para averiguar essa suspeita.

Prisão na Sé

Guardas civis metropolitanos (GCMs) prenderam Davi, nesse domingo (21/7), perto da Praça da Sé, no centro de São Paulo.

Um GCM que ajudou a localizar o suspeito afirmou ao Metrópoles, na manhã desta segunda-feira (22/7), que a corporação recebeu uma denúncia, feita por membros de uma igreja evangélica, frequentada pela vítima e Davi.

“Os denunciantes reconheceram a Rute e o Davi, após as imagens dos dois caminhando na rua ser divulgada pela imprensa”, afirmou o guarda.

Vídeo

 

Guardas ficaram de campana na região da Sé, até que avistaram Davi na Rua Frederico Alvarenga. Ele foi abordado.

O suspeito estava com uma receita médica, com o nome de Rute e três celulares, um deles pertencente à vítima. “Tudo relacionava ele com a Rute”, destacou o guarda ouvido pelo Metrópoles.

Davi foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso.

O guarda afirmou que, já algemado e no departamento da Polícia Civil, Davi teria demonstrado um comportamento “frio e calculista”. A defesa dele não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

Rute já havia registrado um boletim de ocorrência contra Davi, de violência doméstica e ameaça, em 8 de maio deste ano.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decretou a prisão temporário de Davi, por 30 dias, a pedido do DHPP.]

O caso

Rute foi vista com vida pela última vez enquanto caminhava com Davi pela Rua José Loureiro das Neves, onde estava estacionado um carro. Esse veículo, inoperante, estava na via há meses, aguardando manutenção de um mecânico.

A vítima foi morta com facadas no pescoço, entre 1h e 3h. Nesse período, ela permaneceu no interior do Nissan Sentra com o assassino. O criminoso saiu do veículo com os objetos da mulher, incluindo os documentos, e fugiu caminhando no sentido da Avenida Ema.

As investigações identificaram o proprietário do Nissan Sentra preto, onde a mulher foi assassinada. O homem demorou para pagar o conserto do veículo e, por isso, o mecânico deixou o carro parado na rua, há cerca de nove meses.

“O mecânico está fazendo a manutenção desse carro, na rua mesmo. Ele esqueceu o veículo destrancado. O assassino sabia disso, provavelmente”, explicou um policial, em condição de sigilo.

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