Após estupro, moradora de rua é abrigada e recebe apoio psicológico
Moradora de rua supostamente estuprada na calçada de uma rua, em Santos, está acolhida em um abrigo da prefeitura; polícia investiga autor
atualizado
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São Paulo — A moradora de rua supostamente estuprada na calçada de uma rua, em Santos, no litoral de São Paulo, está acolhida em um abrigo e recebendo acompanhamento psicológico, segundo a prefeitura da cidade.
A Secretaria de Desenvolvimento Social informou, nesta segunda-feira (13/5), que a vítima foi localizada pela equipe especializada em abordagem social e está sendo “devidamente atendida” pela pasta.
Na última quinta-feira (10/5), a mulher disse à Polícia Civil que não consentiu com o ato sexual, ocorrido no dia 3 e registrado em vídeo por uma testemunha. Ela afirmou que foi segurada à força pelo suspeito e violentada sexualmente. Segundo a mulher, não houve penetração.
Nas imagens (assista abaixo), é possível ver a mulher dormindo na calçada enquanto o homem se aproxima e começa a acariciá-la. Ele monta uma espécie de “cabana” com papelões e a tampa de uma lata de lixo e dá continuidade aos supostos abusos. Na sequência, a mulher se levanta e sai cambaleando.
Ao prestar depoimento na última quarta-feira, o suspeito, de 36 anos, disse que estava alcoolizado no momento registrado pelo vídeo e que também havia usado um pino de cocaína.
Ele afirmou, ainda, que a mulher havia proposto o valor inicial de R$ 20 pelo suposto programa. Como o homem só tinha R$ 10, ela teria concordado em receber os outros R$ 10 posteriormente. A moradora de rua negou a versão do suspeito.
Duas testemunhas também foram ouvidas. O suspeito foi liberado após o depoimento. Se ficar comprovado que não houve consentimento, o caso deve ser tipificado como estupro de vulnerável. Do contrário, ele seria indiciado por ato obsceno ou importunação sexual.